domingo, 15 de março de 2009

Intervenção do eleito da CDU Acácio Pimenta na Assembleia Muncipal sobre vias de Comunicação (11 Abr 08)

Numa Sessão anterior desta Assembleia Municipal, debateram-se, entre outras questões, assuntos da situação económica e social do nosso Concelho apontando-se medidas e sugestões para superar o estado de estagnação e retrocesso no campo sócio/económico.

Hoje Temos duas questões de vias de comunicação, uma rodoviária outra ferroviária, e outra sobre segurança de pessoas e bens.

Quanto á questão rodoviária diz respeito á freguesia de Arcozelo. Como V.Ex.ª. deve conhecer, o traçado da estrada nacional n.º. 306, que atravessa parte desta freguesia, em direcção a Paredes de Coura, conflui com a estrada municipal de Vilar que serve a saída de trânsito da escola E.B.2;3+S da dita freguesia, que nas horas de inicio e final das aulas regista um aumento de trânsito considerável com a agravante, aumentar ainda mais quando o Centro Educativo entrar em funcionamento.

Devido ao estrangulamento de comunicação, face ao exiíguo espaço de manobra, para quem quer virar em direcção á rotunda do lugar de Faldejães, representa um perigo não só para os automóveis ligeiros mas sobretudo para os autocarros que transportam os alunos.

Já várias vezes se tem assistido no local, a autocarros atravessados na estrada nacional para fazerem a manobra e outras vezes mais a Norte no entroncamento para a Igreja da freguesia, onde também fazem manobra de inversão de marcha, com toda a carga de perigo, que também aqui, estão sujeitos os que naquela via transitam.

Perante estes factos a CDU acha que é possível minimizar o perigo que advém desta realidade com o alargamento da estrada nacional, ou com a instalação de uma rotunda no local de confluência da estrada nacional com a estrada municipal. Posto isto, recomendamos ao Município e apelamos á boa vontade de V.Ex.ª. Sr. Presidente para que leve em linha de conta esta nossa preocupação antes que tenhamos de lamentar mais alguns acidentes de consequências graves.
Quanto á questão ferroviária está na ordem do dia a linha de alta velocidade (TVG - Transporte de Grande Velocidade). Segundo os estudos previamente efectuados, Ponte de Lima será “atravessada de um lado ao outro” pelo TGV.

Sendo o transporte ferroviário uma parte integrante e estruturante de um verdadeiro sistema de transportes, quer pelo papel estratégico que tem na vida económica do País, assegurando a circulação de mercadorias e bens e a mobilidade dos trabalhadores e populações, quer pelo peso que tem em termos de investimentos, quer ainda pelo importante e essencial papel que representa no incremento do serviço público de transportes, com enormes benefícios para o desenvolvimento sustentável ao nível local, regional e nacional.

Tendo presente este papel estratégico do transporte ferroviário no desenvolvimento e da recuperação económica do País; estando de acordo com as preocupações de V.Ex.ª. Sr. Presidente, quanto às questões de impacte ambiental em termos de património e de ambiente, sabendo que Ponte de Lima é o Concelho Central da Região que estamos inseridos, a CDU entende também ser necessário em futuras reuniões com o Poder Central, o Município faça sentir e empregue todos os meios ao seu alcance, para que seja aproveitada a linha de alta velocidade por comboios rápidos (tipo Alphas pendular), com paragem em Ponte de Lima tendo em conta que este aproveitamento será uma medida estruturante e de mais-valia para o desenvolvimento da Região e do nosso Concelho em particular.

Quanto á segurança de bens e pessoas, nos últimos dias têm sido referidos, na Comunicação Social, vários casos de delinquência nomeadamente furtos, assaltos e tráfego de droga no nosso Concelho. Ponte de Lima Concelho, que aparentemente, é conhecido por uma Terra segura e tranquila quanto a essas pragas da actual sociedade e como não são visíveis medidas necessárias para o combate a este flagelo a CDU preocupada com todos estes problemas, solicita que elucide esta Assembleia que medidas foram tomadas ou estão a ser incrementadas pelo Município para minimizar e pôr cobro a tão negro panorama que paira sobre o Concelho.

11 de Abril de 2008