A CDU repudia e rejeita qualificativos de génese
caciqueira à moda “de regedor” do antigamente
A Concelhia de Ponte
de Lima do PCP e os eleitos da CDU consideram que as definições e conceitos de
“terrorismo” que o Presidente da Junta de Arcozelo teve a vergonhosa desfaçatez
de pronunciar na Assembleia Municipal, são a todos os títulos qualificativos
lamentáveis fora do universo da democracia e muito menos dentro do contexto da
apreciação da Petição Pública dos Moradores locais suportada por 691
assinaturas.
Este tipo de
pronunciamentos revela que os desesperados quando se estão a afundar agarram-se
a argumentos ocos e a conceitos de génese caciqueira, muito à triste maneira “de
regedor” do antigamente.
Com toda a confiança
eis a CDU a prestar contas à população. Como força política responsável não
editamos qualquer tipo de panfletos anónimos. Quem não deve não teme!
A Concelhia do PCP e
os seus eleitos repudiam e rejeitam as declarações e definições de “terrorismo
económico” que o Presidente da Junta com desfaçatez, falta de ética democrática
e falta de respeito, pretende atribuir à CDU.
A Junta de Freguesia destapou a sua arrogância
antidemocrática e demonstra pouca seriedade intelectual na fundamentação que
faz do PCP e da CDU em Ponte de Lima. Enganou-se redondamente na sua desfaçatez
vergonhosa de caluniar uma força política considerada e prestigiada a nível
local e nacional. Prestigio granjeado e solidificado nos valores do trabalho,
honestidade e competência.
Quanto a definições e
conceitos de “terrorismo” o que dizer do rol de atos da gestão autárquica
praticados pelo executivo da freguesia de Arcozelo, contidos na recente
informação da atividade da Junta, a saber:
“Definição de nova estratégia a seguir e recurso face à
sentença produzida relativas ao processo do Caminho do Fulão; Oposição ao
processo de execução interposto pela empresa João Guerra & Filhos, Ld.ª.,
relativamente à escritura do terreno para o Centro Comunitário de Arcozelo;
Celebração de escritura de alienação dos terrenos no futuro polo industrial do
Granito a empresas que detêm os terrenos por arrendamento; Acompanhamento do
processo judicial para impugnação da reclamação da Autoridade Tributária para
pagamento de IMI pela venda de terrenos baldios à Freguesia de Arcozelo;”
Estes enredos
judiciais e fiscais são reveladores de uma gestão autárquica imprudente e
danosa para a saúde financeira presente e futura da autarquia, todas estas
anomalias é que são passiveis de enquadrar perfeitamente nas definições e
conceitos de terrorismo do Presidente da Junta de Freguesia de Arcozelo.
Em relação a atos que
têm vindo a ser praticados pela Junta e o Município à boleia do processo do
Projeto do Pólo Industrial do Granito, a CDU não se pronuncia em questões na
alçada judicial e de outras entidades. Vamos aguardar serenamente pelas
deliberações que vierem a ser pronunciadas. Quem não deve não teme!
03Julho2015 - A Comissão Concelhia de Ponte de Lima do
PCP