terça-feira, 30 de abril de 2013

INTERVENÇÕES NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM 29ABR2013


INTERVENÇÕES NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM 29ABR2013

25 DE ABRIL SEMPRE!
No Portugal actual Viver Abril é rejeitar o Pacto de Agressão assinado com a Tróica estrangeira pelo PS, PSD e CDS. O Pacto com que se cortaram salários, pensões, prestações sociais e funções sociais do Estado é o mesmo Pacto que manteve intactos os contratos swap onde se esvaem milhares de milhões de euros dos nossos impostos para os cofres da banca nacional e estrangeira.
Viver Abril é dar a palavra ao povo para por fim ao descalabro do Governo PSD/CDS, como zeloso executor das exigências de uma tróica que se comporta como uma potência ocupante, que lançou o país na crise mais profunda de que há memória em democracia. O actual Governo não só fez exactamente o contrário do que prometeu antes das eleições, como tem levado a cabo uma política anti-nacional a anti-social impiedosa, lançando o país numa espiral de desemprego, de recessão e de pobreza, com um ataque sem precedentes aos direitos sociais fundamentais dos portugueses.
Viver Abril é rejeitar a opção de liquidação dos ENVC. É dizer não à estratégia de desmantelamento e destruição dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo que o PCP tem vindo há muito a denunciar e contra a qual os trabalhadores da empresa e a população do distrito têm lutado ao longo dos últimos anos, o Governo anunciou na passada semana uma pretensa solução que só pretende abrir as portas à liquidação de uma empresa única na área da construção naval em Portugal. Para viver Abril é preciso avaliar e responsabilizar as administrações dos ENVC ao longo dos últimos anos, auditando de forma rigorosa e completa a qualidade, legalidade e eficiência da gestão empresarial dos ENVC.
Viver Abril é fazer avançar o país é preciso produzir mais na indústria, nas pescas, e também na agricultura. As alterações ao regime de fiscalidade confirmam-se como uma das principais questões que actualmente afectam os pequenos e médios agricultores, a agricultura familiar, e as instituições que os representam. Tendo em conta as características do sector agrícola da região (pequena agricultura e agricultores idosos) estas medidas determinarão o abandono da actividade por parte de muitos agricultores idosos, desesperados, que recebem apoios comunitários anuais de valor inferior a 180€ e que serão agora obrigados a colectar-se. Ou reformados por invalidez que correm o risco de perder a sua reforma por receberem 200 ou 300€ de apoios.
Viver Abril é garantir a defesa dos direitos das crianças e jovens, particularmente importantes num contexto de profundos retrocessos económicos e sociais. Porque vivemos um tempo de surgimento de novas e complexas situações de risco, o Grupo Parlamentar do PCP apresentará em breve um projecto-lei que reforça os meios materiais e humanos das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, indispensáveis ao cumprimento efectivo do seu papel.
Viver Abril é dizer não à política de privatização e desmantelamento de serviços públicos (e designadamente do serviço público postal) é uma ameaça ao Alto Minho e a todo o país. A entrega dos CTT aos privados, anunciada pelo Governo para este ano, é a estratégia que está na base da intenção de encerramento de mais de 200 estações de correios, deixando as populações ao abandono. Coloca-se o problema da confidencialidade do serviço postal. Coloca-se o problema da destruição de emprego: só no último ano a empresa encerrou 669 postos de trabalho; agora a situação tenderá a tornar-se muito mais grave, caso se concretizem as medidas em causa.
Viver Abril é rejeitar definitivamente o grave processo em curso de privatização dos Serviços Municipalizados e de Saneamento Básico do distrito. Por pressão da empresa Águas de Portugal e do Governo o distrito de Viana do Castelo corre o sério risco de se integrar na empresa Águas do Norte e por essa via ver privatizado o acesso a esse direito fundamental que é a água. A privatização da água, além de constituir uma inaceitável alienação de um direito, vai colocar em risco cerca de 230 postos de trabalho agravando assim os níveis de desemprego do distrito.
Viver Abril é defender o Poder Local Democrático. Viver Abril é exigir a Regionalização, consecutivamente adiada, e a descentralização de meios e competências, elementos para o desenvolvimento económico, social e cultural sustentado e equilibrado como um contributo fundamental para articular necessidades, planos e meios, para o desenvolvimento do distrito e do concelho. Viver Abril é lutar pela revogação da Lei de extinção de freguesias.

Não comemoramos Abril apenas por evocação de uma data histórica. Comemoramos Abril para projectar no presente e no futuro os seus valores. Viver o 25 de Abril data que toca, sensibiliza e movimenta o Povo é viver o caminho de envolvimento necessário para, dia-a-dia, defender Abril na rua, nas empresas, nos locais de trabalho; pelos direitos, liberdades e garantias e pela Constituição da República Portuguesa, que os consagra, para retomar e devolver os seus valores aos trabalhadores e ao povo, ao presente e ao futuro do País.

Saudamos o 25 de Abril Sempre! As próximas comemorações do 1º de Maio, os Capitães de Abril, todos aqueles que lutam por uma democracia avançada inspirada nos valores para retomarem os caminhos da revolução de Abril.

 “Prestação de Contas do Município Relativas ao ano de 2012 e Inventário”
Começamos por manifestar o nosso apreço aos trabalhadores e serviços envolvidos neste esforço de apresentação dos documentos de prestação de contas.

Como sempre temos referido, a análise aos documentos de prestação de contas resulta sempre numa avaliação das opções políticas anteriormente inscritas nos documentos provisionais do ano em questão. Apreciar e votar documentos de prestação de contas não deve ser uma mera comparação de números, mas antes a apreciação da justeza das opções tomadas por quem gere o município, da análise da prestação de contas 2012, resulta que não é facilitada a apreciação política da actividade do Município, dadas as discrepâncias na designação das rubricas. Só essa comparação, feita de forma clara, nos possibilitaria apreciar se a filosofia que serviu de base à elaboração do Plano de Actividades do Município terá sido ou não seguida na sua execução.

É referido “na política de redução de custos a diminuição significativa da despesa corrente com pessoal, que representava 29% do total da despesa em 2011, sofreram em 2012 uma redução de 631.573,00 €, passando a representar apenas 22,59%, dos quais e ainda relativamente à despesa total executada, 15,63% dizem respeito ao pessoal afecto aos serviços municipais e 7% ao pessoal directamente afecto às escolas no âmbito da delegação de competências”.

Não consideramos que esta política seja um feito de enaltecer. No nosso entender significa menos postos de trabalho e menor poder de compra. Consequência é certo imposta pela maldita austeridade decretada pelo Pacto de Agressão e pela aprovação dos deputados da maioria PSD/CDS do pacote de leis contra o Poder local democrático – lei dos compromissos e outras – De que resulta e citando uma passagem do vosso Relatório de Gestão “Ao contrário do que seria expectável o Governo (o vosso Governo PSD/CDS) não foi capaz de introduzir, de uma forma eficaz e oportuna, novas medidas que estimulassem a economia e o emprego, foram tomadas medidas de tal forma austeras que levaram à diminuição significativa do poder de compra, do investimento e da capacidade de sobrevivência das empresas.”

Na apresentação do Relatório de Gestão – Evolução Sectorial da Actividade somos presenteados com diversas citações “uma inovação”. A Vereação passa agora a ter uma ferramenta de consulta diária para de facto os caminhos apontados serem levados à prática na gestão quotidiana do município. Sugerimos que seja considerada a elaboração de uma compilação das citações para consulta de mesa de trabalho da Vereação. Como seria bom hoje não estarmos aqui a dizer que “Ponte de Lima é o 44º Concelho mais pobre do país, o terceiro com os piores índices de desenvolvimento económico e social do distrito, o número de idosos a viverem sozinhos ou isolados em Ponte de Lima são 232, nos Arcos de Valdevez 121, em Viana do Castelo, 54, são os concelhos com maior número de situações identificadas no distrito. O salário médio por habitante está 32% abaixo da média nacional, o desemprego continua uma chaga, zonas industriais vazias, ausência de indústria que incorpore tecnologia e que crie emprego qualificado, empresas que fecham portas. Dos mais de 2 milhões de portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza, muitos habitam em Ponte de Lima.

A CDU considera que, a obsessão da disponibilidade financeira do município é impeditiva de uma gestão autárquica audaciosa como o motor impulsionador da concretização de projectos estruturantes que levem à criação de postos de trabalho e ao desenvolvimento económico e social. Por isso continuamos a referir que, o Relatório de Gestão é uma peça com muito marketing propagandístico à mistura, mas de efeitos pouco práticos. De mandato em mandato vão-se mantendo e acumulando carências no desenvolvimento do concelho. Um Município que dispõe de uma excelente disponibilidade financeira, uma localização geográfica privilegiada em termos de centralidade, dispõe também de Polos Industrias e de Instituições de ensino superior. Mas falta na gestão autárquica do CDS/PP vontade política de investir no desenvolvimento harmonioso do Concelho, melhorando e elevando a qualidade de vida dos seus munícipes. Um Concelho sem capacidade produtiva empobrece.

Ponte de Lima não pode continuar na cauda do distrito nem do país. O Pólo Industrial do Granito não passa de uma intenção em projecto à espera mandato a mandato de dinheiros e aprovação comunitária, a indústria extractiva continua sem quaisquer condições de dignidade, quer de ordenamento quer de condições de trabalho. O projecto de criação de um Núcleo de Produção Extensiva de Suínos de Raça Bisara continua embrulhado na filosofia de concretização só com a disponibilidade de dinheiros comunitários. O comércio tradicional está a definhar, a agro-pecuária é improdutiva e praticamente inexistente, a frente ribeirinha aguarda que seja cumprida e implementada pelo município a deliberação desta assembleia para a sua requalificação, a rede de recolha de resíduos sólidos e de saneamento básico é manifestamente insuficiente, a reabilitação urbana é realizada de forma ad hoc, sendo urgente a elaboração de um plano de recuperação do seu edificado. Não existem políticas de dinamização, gestão e conservação do parque desportivo municipal, alguns equipamentos desportivos encontram-se abandonados e existe apenas um parque infantil para servir todo o Concelho.

Numa palavra é inexistente a definição de prioridades para a concretização de medidas para o desenvolvimento harmonioso e sustentado do nosso Concelho. Os documentos apresentados são o reflexo de definição de prioridades e de opções políticas tomadas pelo município, que consideramos não corresponderem às necessidades básicas e prementes da realidade do Concelho, assim a CDU não encontra neste relatório de gestão condição de votar favoravelmente a prestação de contas 2012.
                                                                                             




Sobre a resposta do PCP à carta endereçada pelo Governo


Sobre a resposta do PCP à carta endereçada pelo Governo



O PCP deu, hoje, em carta dirigida ao Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, resposta à proposta endereçada pelo Governo.
Na resposta, o Secretariado do Comité Central do PCP sublinha que “A disponibilidade manifestada pelo Governo para um encontro para debater a denominada «Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial – 2013/2020» não corresponde a um propósito de seriedade política. Na verdade, apresenta-se desprovida de qualquer credibilidade o enunciado de um punhado de medidas e promessas para o crescimento económico subordinadas e amarradas a um «Programa de Ajustamento» que é em si mesmo uma condenação ao declínio e à recessão, ao desemprego e à dependência.
Os pressupostos a que o governo insiste em amarrar o País, têm na situação económica e social a expressão dramática que a realidade revela – nível de desemprego sem precedentes, alastramento da pobreza e da miséria, definhamento do tecido económico, negação de direitos básicos essenciais, redução do valor dos salários e pensões de reforma, menos protecção social, mais endividamento.
Crescimento económico e criação de emprego são inseparáveis de uma política que liberte o país da dependência e do rumo de exploração e de saque dos recursos nacionais de que o governo é entusiasta executante.
O que o país reclama para assegurar o seu desenvolvimento soberano é, não da submissão a um programa que é uma verdadeira agressão ao país e aos interesses nacionais, mas sim a rejeição do Pacto de Agressão.
O que o país reclama não são medidas de propaganda, mas sim a imediata demissão do governo ainda em funções e a convocação de eleições antecipadas.”
O PCP reafirma, nesta ocasião, que “ A solução dos problemas nacionais é inseparável de uma política patriótica e de esquerda que tenha como elementos essenciais a rejeição do «memorando de entendimento» e a renegociação da dívida, a recuperação pelo Estado do controlo das empresas e sectores estratégicos (a começar pelo sector financeiro), a elevação do valor dos salários e pensões de reforma indispensável à dinamização da procura interna e à criação de emprego, a preservação das funções sociais do Estado e de uma efectiva protecção social. Política patriótica e de esquerda que de uma forma mais ampla foi definida no XIX Congresso do PCP e que em anexo remetemos.
Como é do conhecimento do Governo está agendado pelo Grupo Parlamentar do PCP para a próxima quinta-feira a discussão de um Projecto de Resolução com propostas concretas para resgatar o País do declínio económico e social em que se encontra. O Governo tem pois ainda a oportunidade de, com a sua presença, participar nesse debate.
Independentemente dos aspectos referidos e das opiniões agora expressas que consubstanciam a posição do PCP sobre a política necessária para o desenvolvimento do País, se o Governo continuar a considerar oportuna a proposta que nos endereçou, o PCP não deixará de reafirmar nesse momento as posições agora explicitadas ficando a aguardar para o efeito o vosso contacto.”

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sobre a execução orçamental


Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

Sobre a execução orçamental no 1º trimestre do ano



1 – Os dados de execução orçamental referentes ao primeiro trimestre do ano, ontem divulgados, mostram um claro desvio entre as previsões de evolução da receita e da despesa do Estado no Orçamento de Estado para 2013 e a execução verificada.
2 – Apesar do enorme aumento do IRS, aprovado pelo governo, a evolução da receita fiscal no final do primeiro trimestre ficou 517 milhões de euros aquém do previsto do Orçamento de Estado. Para esta evolução, contribuiu não apenas um menor crescimento do IRS do que previsto, mas também uma queda do IRS, do IVA e do ISP, entre outros impostos. Como resultado desta evolução das receitas e das despesas, o saldo global da Administração Central e da Segurança Social agravou-se para -1335,3 milhões de euros, quando em igual período do anos passado foi de -445,7 milhões de euros.
Se o comportamento das receitas do estado ficou aquém do esperado, a despesa por sua vez foi bem superior ao previsto. Neste primeiro trimestre do ano, a despesa consolidada da Administração Central e da Segurança Social ultrapassou em cerca de 654 milhões de euros o previsto, devido à subida dos juros da dívida, das despesas com aquisição de bens e serviços e das transferências correntes para outros sub sectores.
3 – Os dados da execução orçamental mostram claramente a necessidade de se interromper rapidamente as políticas que têm vindo a ser seguidas, sob pena de a espiral recessiva em que estamos mergulhados se vir a aprofundar ainda mais, com mais desemprego, mais recessão, mais défice orçamental e mais dívida pública, a sucederem-se uns atrás dos outros.
4 - O PCP reafirma, uma vez mais, que só com a rejeição do Pacto de Agressão, só com a ruptura com a política de direita, só libertando o país dos interesses do grande capital, só com a urgente demissão deste governo e com a devolução da palavra ao povo, Portugal poderá ter futuro. O país precisa de uma outra política, de uma política patriótica e de esquerda.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Há anos que o PCP denuncia escândalo financeiro dos contratos "SWAP"


Na declaração política que o PCP levou hoje à assembleia da República, Bruno Dias afirmou que quando ouvirem falar em privatizações porque "as empresas públicas funcionam mal e dão prejuízo" peguntem quantos dos que promovem ou autorizam este uso de dinheiro público já foram responsabilizados pelo que fazem.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mensagem da Candidata à Assembleia Municipal


A CANDIDATA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Mensagem aos Pontelimenses

Aceitei encabeçar a Lista da CDU à assembleia municipal como um grande desafio, pois o Concelho necessita de um forte empenhamento colectivo e individual de todos os Pontelimenses que confiam no projecto CDU para alterar o estilo de gestão autárquica CDS/PP que tem vigorado em Ponte de Lima ao longo destes 37 anos. Aceitei fazer parte das listas da CDU pela coerência que tem tido ao longo dos anos bem como das propostas alternativas que têm para o concelho mas acima de tudo para fazer a diferença e contribuir para o desenvolvimento positivo do nosso concelho.

Continuarei a defender intransigentemente os interesses desta terra limiana e das suas gentes, como o fiz na Assembleia Municipal no mandato que agora termina no quadro da rotação dos candidatos da lista CDU. Uma acção prática em consonância com o desenvolvimento e reforço do Projecto CDU, uma acção política firme, coerente e rigorosa no levantar de questões prementes que afectam o Concelho nos vários sectores desde os económicos, sociais, ambientais, da agricultura, da saúde, do emprego, traduzido nas 72 intervenções feitas em plenário da assembleia municipal, nas 3 propostas apresentadas, nas 3 moções postas a votação e em 1 protesto proferido.

A CDU é diferente no projecto e na forma de acção. Esteve com os Pontelimenses em todos os momentos, acompanhou os seus problemas e preocupações, soube estar ao seu lado sempre. Esteve com os trabalhadores, com os desempregados, com os comerciantes, com os reformados, com os jovens, com todos que são vítimas da política de direita do governo e da gestão gasta e caduca do CDS/PP no Município de Ponte de Lima.

Estou confiante de que a CDU vai mais longe nos seus objectivos, pretendendo por isso concorrer a mais freguesias procurando vencer as dificuldades impostas pelo deficite democrático existente no concelho, e ajudar a acabar com o temor que muitas pessoas têm em participar na vida democrática do mesmo, bem patente na dificuldade da elaboração das listas para as Autarquias; e manter ou mesmo reforçar os seus mandatos na Assembleia Municipal, não subestimando as dificuldades para o conseguir impostas pela redução do número de eleitos a eleger, que passam de 51 para 39, bem como garantir a sua presença no Executivo Municipal com a eleição pela primeira vez de um Vereador.

Em Ponte de Lima a força de mudança passa, por isso, pelo reforço da CDU. O trabalho desenvolvido pela CDU na Assembleia Municipal é a garantia firme e demonstração inegável da ligação aos cidadãos, aos seus problemas e preocupações. Trabalho que para ter mais força deverá ter expressão no executivo municipal. Mais votos na CDU e mais mandatos darão mais força às batalhas que teremos que enfrentar para mudar o rumo de governação no Município de Ponte de Lima.

Pois aqui estou eu! Aqui está a candidatura da CDU! Com humildade, mas com muita confiança e forças para fazer mais e melhor pelo nosso concelho. É pois chegada a hora de dar também ao Concelho de Ponte de Lima um novo rumo que rompa com o sistema rotineiro e seguidista instalado na gestão autárquica do município. Podem confiar no empenhamento individual e colectivo de todos os candidatos CDU à assembleia municipal para que o nosso Concelho seja mais próspero e que tenha melhor qualidade de vida.

A Candidata da CDU
Sandra Sousa Fernandes



Manifesto da candidatura à câmara municipal


MANIFESTO DA CANDIDATURA À CÂMARA MUNICIPAL
Provavelmente, todos os candidatos, nomeadamente os que estão actualmente no executivo ou que estiveram lá no passado como vereadores, ou aqueles que se fizeram representar na Assembleia Municipal, estarão a prometer criação de emprego, mais indústria, mais desenvolvimento económico no concelho, mas não o farão. Não o fizeram no passado, não o irão fazer no futuro.

Continuarão a promover os lóbis do concelho, ruinosas parcerias público privadas, usando dinheiros públicos visando lucros privados. Disponibilizam, por exemplo, mais de meio milhão de euros para a compra de terrenos, que não criam emprego nem riqueza, apenas favorecem “negociatas”, assim como a pretensão do município em se associar a iniciativas que estão no âmbito do sector empresarial, como seja a do complexo hoteleiro no chamado “Largo Hotel de Além-da-Ponte” que tem como objectivo final estabelecer este tipo de parcerias ruinosas.

A nossa candidatura não é para os que pensam que Ponte de Lima está “muito bem como está”. É preciso investir, investir, investir muito mais na população do Concelho. Haja vontade política para o fazer! Chegou o momento de investir em projectos estruturantes que criem riqueza, que potenciem a sua justa distribuição, e que realmente abram mais oportunidades, para que se possa viver com dignidade na nossa terra. Não podemos desperdiçar mais tempo.

Um Município que dispõe de uma excelente disponibilidade financeira, uma localização geográfica privilegiada em termos de centralidade (Ponte de Lima encontra-se no eixo litoral, próximo de vias estruturantes e próximo da Galiza, com acesso privilegiado a três Portos e a dois aeroportos), dispõe de Polos Industrias e de Instituições de ensino superior. No entanto, não dispõe, tal como as gestões camarárias que a antecederam, de vontade política de investir no desenvolvimento harmonioso do Concelho, melhorando e elevando a qualidade de vida dos seus munícipes.

Um Concelho sem capacidade produtiva empobrece. Não podemos continuar na cauda do distrito nem do país. Temos um salário médio por habitante que está 32% abaixo da média nacional, um desemprego endémico que cresce exponencialmente (estima-se que só 40% da população activa tem emprego), zonas industriais vazias, ausência de indústria que incorpore tecnologia e que crie emprego qualificado, empresas que fecham portas e a deslocalização de unidades industriais (Fábrica do queijo Lacto-lima, Fábrica de calçado Cocalima, Fábrica de Calçado em Fornelos, Confecções Mujorepe em Vitorino de Piães, Têxtil Dias, Ld.ª em Poiares e o encerramento de outras). Todas estas situações tiveram consequências altamente gravosas na situação económica e social da população limiana.

O Pólo Industrial do Granito (bandeira eleitoral do CDS/PP e de outros em actos anteriores) não passa de um desenho no papel, a indústria extractiva continua sem quaisquer condições de dignidade, quer de ordenamento quer de condições de trabalho. O comercio tradicional está a definhar, a agro-pecuária é improdutiva e praticamente inexistente, a frente ribeirinha, com descargas poluentes a serem despejadas no rio, encontra-se mal gerida, a rede de recolha de resíduos sólidos e de saneamento básico é manifestamente insuficiente, a reabilitação urbana é realizada de forma ad hoc, sendo necessário acelerar o processo de recuperação do seu edificado. Não existem políticas de dinamização, gestão e conservação do parque desportivo municipal, alguns equipamentos desportivos encontram-se abandonados e existe apenas um parque infantil para servir todo o Concelho.

Os apoios aos estudantes, nomeadamente àqueles que precisam urgentemente de bolsas para continuarem a estudar sobretudo ao nível do ensino superior, são bastante exíguas e de difícil acesso, excluindo mais jovens do ensino. O investimento em bolsas de estudo em Ponte de Lima não passa de uns meros 5000 euros ao passo que, por exemplo, na Póvoa de Lanhoso o investimento total ultrapassa os 37 000 euros. Os manuais escolares terão que ser gratuitos para todos, assim como o deverá ser o transporte pré-escolar. Urge travar as elevadas taxas de saída antecipada e precoce do ensino fruto dos baixos índices socioeconómicos do Concelho. Urge encetar medidas de incentivo à natalidade para contrariar a tendência generalizada do aumento da população idosa.

Ponte de Lima é o 44º Concelho mais pobre do país, o terceiro com os piores índices de desenvolvimento económico e social do distrito. É urgente, por isso, iniciar medidas verdadeiramente estruturantes que dinamizem a capacidade produtiva, que criem emprego qualificado e com direitos, que criem riqueza e a distribuam equitativamente, que contribuam para a promoção do bem-estar dos que cá decidiram fazer a sua vida.

 Dos mais de 2 milhões de portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza, muitos habitam em Ponte de Lima. Cabe ao próximo executivo liderar processos estruturantes e não se deixar liderar por este ou aquele interesse privado. É preciso romper com este ciclo de pobreza endémica. Vamos devolver Ponte de Lima aos Limianos. Exigimos outro rumo, outra política para bem do nosso Concelho. Com Trabalho, Honestidade e Competência é possível conseguir.
O Candidato da CDU
João Francisco Gomes (Noas)








quarta-feira, 10 de abril de 2013

A CDU divulga os cabeças de lista aos Órgãos Municipais de Ponte de Lima



A CDU divulga os cabeças de lista aos Órgãos Municipais de Ponte de Lima


A CDU-Coligação Democrática Unitária apresentou os Cabeças de Lista aos Órgãos Municipais hoje dia 10 de Abril num ato público na freguesia de Arcozelo junto às Pedreiras do Monte de Santo Ovídio local onde a repovoação com vegetação autóctone das imensas crateras criadas com a extração de granito, consagrada no PDM continua por cumprir pelo executivo municipal, assim como o Pólo Industrial do Granito (bandeira eleitoral do CDS/PP e de outros em atos anteriores) não passa de um desenho no papel, a indústria extractiva continua sem quaisquer condições de dignidade, quer de ordenamento quer de condições de trabalho.

No plano local, as próximas Eleições Autárquicas representam uma oportunidade de viragem da política autárquica em Ponte de Lima. Partimos para esta batalha eleitoral confiantes de que a população do Concelho de Ponte de Lima vai pela primeira vez eleger um vereador CDU para o executivo municipal. É pois chegada a hora de dar também ao Concelho de Ponte de Lima um novo rumo que rompa com o sistema rotineiro e seguidista instalado no poder da autarquia. É de facto hora de governar o Município com os olhos postos nos cidadãos, e não em projetos de embelezamento para turista ver, mas sim em projetos estruturantes para o desenvolvimento económico e social do Concelho.

Os eleitos da CDU - Coligação Democrática Unitária tiveram um papel fundamental no funcionamento e dignificação dos Órgãos do Poder Local democrático. Foi uma acção pautada em coerência com o Conteúdo Programático apresentado à população limiana. Uma acção prática em consonância com o desenvolvimento e reforço do Projecto CDU, uma acção política firme, coerente e rigorosa no levantar de questões prementes que afectam o Concelho nos vários sectores desde os económicos, sociais, ambientais, agro-pecuária, saúde e do emprego. Actividade pautada por muito trabalho e participação dos eleitos da CDU traduzida nas 72 intervenções feitas em plenário da assembleia municipal, nas 3 propostas apresentadas, nas 3 moções postas a votação e em 1 protesto proferido.

 A CDU é diferente no projecto e na forma de acção. Estivemos com a população limiana em todos os momentos, acompanhamos os seus problemas e preocupações, soubemos estar sempre ao seu lado. Estivemos com os trabalhadores, com os desempregados, com os comerciantes, com os reformados, com os jovens, com todos que são vítimas da política de direita do governo e da gestão gasta e caduca do CDS/PP no Município de Ponte de Lima.

A CDU, que agora divulga os seus candidatos aos Órgãos Municipais de Ponte de Lima, está confiante que vai mais longe nos seus objetivos  pretendendo por isso concorrer a mais freguesias procurando vencer as dificuldades impostas pelo deficit democrático existente no concelho, e ajudar a acabar com o medo que muitas pessoas têm em participar na vida democrática do mesmo, bem patente na dificuldade da elaboração das listas para as Autarquias; manter ou mesmo reforçar os seus mandatos na Assembleia Municipal. Não subestimando as dificuldades para conseguir este objectivo impostas, pela redução do número de eleitos, que passam de 51 para 39, bem como garantir a sua presença no Executivo Municipal com a eleição pela primeira vez de um Vereador.

CANDIDATOS
João Francisco Soares Pereira Gomes
(1º. Candidato à Câmara Municipal de Ponte de Lima)
Delegado Técnico Comercial, 42 anos de idade. Licenciado em Engenharia Publicitária pela Universidade Fernando Pessoa – Porto. Bacharelato em Engenharia Publicitária pelo Instituto Superior de Ciências da Informação e da Empresa – Porto. É membro da Concelhia de Ponte de Lima do PCP. É eleito na Assembleia Municipal.





Sandra Margarida Sousa Fernandes
(1º. Candidato à Assembleia Municipal de Ponte de Lima)
Trabalhadora de Artes Gráficas, 34 anos de idade. É membro da DORVIC – Direcção da Organização Regional de Viana do Castelo do PCP. É membro da Concelhia de Ponte de Lima do PCP. Foi Candidata a deputada à Assembleia da República. Teve intervenção activa na Assembleia Municipal no quadro da rotatividade dos candidatos da CDU.




Ponte de Lima, 10 de Abril de 2013
O Gabinete de Imprensa da CDU do Concelho de Ponte de Lima

terça-feira, 9 de abril de 2013

Apresentação dos Candidatos da CDU



O Secretariado da Comissão Concelhia de Ponte de Lima do PCP comunica à população do Concelho a divulgação e apresentação dos Cabeças de listas da CDU aos Órgãos Municipais para as Autárquicas 2013 em iniciativa pública.
O Encontro terá lugar no próximo dia 10 de Abril às 18h00 nas Pedreiras de Arcozelo (junto ao Restaurante Stº Ovídio).
Assim convidamos todos os amigos e simpatizantes da CDU a estar presentes nesta iniciativa.
09/04/2013
O Secretariado da Comissão Concelhia de Ponte de Lima do PCP


domingo, 7 de abril de 2013

Sobre a comunicação do Primeiro-ministro ao país



Sobre a comunicação do Primeiro-ministro ao país



Os mais recentes desenvolvimentos põem em evidência um governo socialmente isolado e politicamente derrotado que agindo em confronto com a Constituição da República procura desesperadamente agarrar-se ao poder para prosseguir a sua obra de destruição da vida dos portugueses e do país.
Ao contrário do que cinicamente o primeiro-ministro afirma não foram, nem a decisão do Tribunal Constitucional, nem a Constituição da República que criaram os problemas. É o governo que é responsável pela situação de declínio económico e retrocesso social que está a atirar Portugal para o abismo.
O que Passos Coelho e Paulo Portas querem é, à força e à margem da lei, impor o prosseguimento da liquidação das funções sociais do Estado e dos serviços públicos, do roubo dos salários e dos rendimentos, da liquidação de direitos e do saque fiscal para continuar a servir os interesses do capital financeiro e dos grupos económicos.
O que o governo procura são agora novos pretextos para disfarçar o rumo de desastre – no desemprego, na recessão, nas desigualdades - evidenciado ainda recentemente pela sétima avaliação.
O que o governo e o primeiro-ministro buscam, atirando responsabilidades que são inteiramente suas para cima de outros, é uma nova oportunidade para impor mais austeridade e mais liquidação de direitos a que a sua política inevitavelmente conduzirá numa espiral recessiva sem fim.
O que o governo e o primeiro-ministro pretendem é encontrar falsas justificações para perpetuar a sua política, novos argumentos para preparar em nome da “renegociação das maturidades” um novo resgate que há muito o governo prepara, que mantenha sobre o país o programa de exploração e de retrocesso em que os interesses do grande capital estão interessados.
Não é a Constituição da República com o seu acervo de garantias de direitos e igualdade, nem são os portugueses a quem o governo manda emigrar, que estão a mais no país.
Quem está a mais é o governo do PSD/CDS, a sua política e um Pacto de Agressão concebido para aumentar a exploração dos trabalhadores, saquear direitos e rendimentos do povo, submeter Portugal aos interesses das potências estrangeiras.
A reafirmação por parte do Presidente da República do seu apoio à continuação do governo, ao arrepio das responsabilidades constitucionais a que está obrigado, evidenciam o seu percurso de cumplicidade com o caminho de ruína e de destruição nacional.
O declarado confronto deste governo com o Tribunal Constitucional é, por si, o mais inequívoco sinal de que há muito está posto em causa o regular funcionamento das instituições, por si só razão suficiente para que este governo seja demitido, a Assembleia da República dissolvida e convocadas eleições legislativas.
O que a situação do país torna incontornável é a urgente demissão do governo, é a rejeição do Pacto de Agressão e a ruptura com a política de direita.
O PCP apela aos trabalhadores e ao povo para intensificarem a luta, desde já com a participação na “Marcha contra o empobrecimento” decidida pela CGTP-IN, que culminará no próximo sábado, dia 13 de Abril, em Lisboa.
Luta dos trabalhadores e do povo que assegurará a derrota definitiva do governo, a criação das condições que assegurem a ruptura com a política de direita e a concretização de uma política e de um governo patrióticos e de esquerda, vinculados aos valores de Abril, capazes de garantir uma vida melhor num Portugal com futuro.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sobre a declaração de inconstitucionalidade de algumas normas do orçamento de Estado para 2013


Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

Sobre a declaração de inconstitucionalidade de algumas normas do orçamento de Estado para 2013


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Declaração de António Filipe, Deputado

"Este governo está a mais no país"

A decisão do Tribunal Constitucional expõe e confirma uma política e um governo com uma acção que, muito para lá das normas e disposições do Orçamento de Estado agora julgadas, se assume arrogante e deliberadamente à margem da lei e em claro desrespeito e violação pela Constituição da República Portuguesa.
É na política de desastre económico, no rasto de devastação social e na aviltante postura de submissão e dependência externa conduzida pelo actual governo que radica a urgente e inadiável exigência democrática e patriótica da demissão do governo, da realização de eleições antecipadas e de rejeição do Pacto de Agressão.
Alertando para manobras que a pretexto da decisão do Tribunal Constitucional visem justificar novas medidas de austeridade e de ataque a direitos sociais, o PCP sublinha que, por mais que o governo pretenda desvalorizar a decisão hoje divulgada para procurar prosseguir e manter a concretização do programa de agressão ao povo e ao país, o que a realidade nacional revela é um governo politicamente derrotado e condenado.
Num momento em que um governo, que é já passado, procura desesperadamente agarrar-se ao poder, o PCP apela aos trabalhadores e ao povo para intensificarem a luta em defesa dos seus direitos, essa mesma luta que, tendo contribuído para mais esta derrota do governo e conduzido ao seu isolamento, será a condição mais decisiva para assegurar a sua demissão e a sua derrota definitiva, criar as condições que assegurem a ruptura com a política de direita e abrir caminho à construção de uma política e de um governo patrióticos e de esquerda.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sobre a demissão de Miguel Relvas


Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

Sobre a demissão de Miguel Relvas

Quinta 4 de Abril de 2013

ARTIGOS RELACIONADOS

Declaração de João Oliveira, Deputado

"O governo deve seguir o exemplo do Ministro - demita-se!"

A demissão de Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, é uma inequívoca expressão do isolamento social e da desagregação de um governo politicamente condenado e derrotado.
A saída do governo de um dos rostos mais visíveis e determinantes na política de desastre nacional do governo PSD/CDS de Passos Coelho e Paulo Portas tem como razão primeira a natureza e conteúdo da sua acção governativa, quer a que está associada ao processo de destruição do poder local democrático, quer a dos projectos de liquidação do serviço público de rádio e televisão. Uma demissão que, para lá das razões invocadas associadas às trapalhadas de natureza pessoal, é sobretudo um profundo golpe num governo desacreditado e sem condições políticas para se manter em funções.
Sem desvalorizar a dimensão e significado político desta demissão, o PCP alerta para as manobras que a seu propósito visam separar a pessoa e o ministro, do governo e da sua política, denuncia a operação já em curso para a este propósito procurar iludir as questões cruciais da situação do país e sublinha que a questão decisiva que está colocada é a da demissão urgente do actual governo, a convocação de eleições antecipadas e a rejeição do Pacto de Agressão.
O PCP apela aos trabalhadores e ao povo para intensificarem a luta em defesa dos seus direitos e pela demissão do governo, contribuindo para a sua derrota definitiva e para a criação de condições que assegurem a derrota da política de direita e abram caminho à construção de uma política e de um governo patrióticos e de esquerda.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Estaleiros Navais de Viana do Castelo

PCP, do lado dos trabalhadores, do lado da empresa pública

A liberalização faz aumentar as tarifas eléctricas Terça 2 de Abril de 2013


Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

A liberalização faz aumentar as tarifas eléctricas

Foi hoje tornado público, através de notícia na comunicação social, que a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, no seu primeiro Relatório sobre o “mercado retalhista de electricidade” concluiu que esta encareceu, após a liberalização e a consequente extinção das tarifas reguladas, durante 2012.
O aumento dos custos da energia eléctrica após a liberalização, não tem nada de surpreendente. O PCP alertou atempadamente para o que ia suceder, quando tal decisão foi tomada através de Decreto-Lei do Governo PS/Sócrates, posto em prática pelo Governo PSD/CDS! O mesmo tinha acontecido quando o Governo PSD/CDS Durão Barroso/Paulo Portas liberalizou os preços dos combustíveis. Os portugueses e a generalidade das pequenas empresas conhecem amargamente o sucedido. Preços especulativos da gasolina e gasóleo e duplicação dos lucros da GALP e outras gasolineiras!
Não há mercado nem concorrência que resolvam o problema de sectores monopolizados, onde uma ou duas empresas tem um poder dominante e determinante. Nem as coisas lá vão, como todos sabemos, com a intervenção da Autoridade da Concorrência ou da ERSE, que se limitam a constatar os preços de monopólio impostos à economia nacional.
No caso da electricidade, a situação agravou-se, como atempadamente denunciou o PCP, pelo estabelecimento de uma ditas “tarifas transitórias” para os consumidores que querem e podem legalmente ficar no mercado regulado até 31 de Dezembro de 2014. De forma criminosa, o Governo estabeleceu preços elevados dessas tarifas transitórias, para obrigar/empurrar os clientes que quiseram ficar no mercado regulado, para o mercado liberalizado, isto é, amarrados de pés e mãos para as garras da EDP, IBERDROLA, ENDESA e GALP que fizeram dessas tarifas, a referência para as “suas” tarifas no mercado dito liberalizado!
O PCP vai continuar a exigir tarifas reguladas e adequadas ao poder de compra dos portugueses. Ninguém terá dúvidas de que tal é possível, depois de em 2012, a EDP ter obtido mais uma vez, lucros superiores a mil milhões de euros!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Festa do Avante 2013 - Regulamento do Concurso de Bandas

"Nas nossas mãos os destinos das nossas vidas"
Regulamento do Concurso de Bandas para Palco Novos Valores 2013
1. O Concurso de Bandas para o PNV integra-se na divulgação e promoção da Festa do Avante! 2013;
2. Este concurso permite aos participantes a apresentação pública dos seus trabalhos e, consequentemente, a divulgação e promoção dos jovens músicos e da música moderna portuguesa;
3. Podem participar músicos e bandas profissionais ou amadoras, sendo aceites e respeitadas de igual forma todas as correntes musicais em temas originais.
4. A média etária das bandas e participantes não deve ser superior a 30 anos;
5. Cada banda deve concorrer no local de onde são provenientes a maioria dos seus membros. Em caso de dúvida, cada banda deve procurar esclarecer a sua situação junto da Organização Regional da JCP que estiver mais próxima, ou junto da Sede Nacional da JCP. O não cumprimento deste ponto de forma intencional pode conduzir à desclassificação imediata da banda em causa.
6. As candidaturas constarão de:
a) Ficha de inscrição devidamente preenchida (em anexo);
b) Maquetas (CD, DVD ou Ficheiro MP3 enviada para o mail da OR da JCP) com 3 temas;
c) Letras dos temas apresentados, devidamente dactilografadas;
d) Informação acerca do backline necessário;
6. As candidaturas podem ser enviadas/entregues nas seguintes moradas: Num Centro de Trabalho do PCP (com a indicação expressa de ser centralizada à Organização Regional da JCP); Na Sede Nacional da JCP – Av. Duque de Loulé, nº 111, 1ºandar ,1050-027 Lisboa.
7. A data limite de entrega das candidaturas para o concurso de bandas é decidida por cada Organização Regional da JCP.
8. Os agrupamentos/músicos vencedores dos concursos regionais no ano de 2012 não serão admitidas a concurso nos festivais este ano, de forma a dar oportunidade a outros agrupamentos/músicos de actuar na Festa do Avante! 2013.
9. A JCP não se responsabiliza por qualquer tipo de atrasos em relação ao prazo estabelecido pela Organização Regional para entrega das candidaturas, nomeadamente atrasos das candidaturas que sigam por correio;
10. Cada organização regional da JCP é livre de realizar o número de eliminatórias que entender.
11. Os concursos regionais constarão de duas fases:
a) Audição prévia das gravações e selecção de agrupamentos/músicos para a actuação na(s) eliminatória(s) regional(ais);
b) Eliminatória(s) regional(ais) cuja ordem de actuação que será definida pela Organização Regional da JCP;
12. Será apurado um único agrupamento/músico por região, independentemente do número de eliminatórias;
13. As bandas/músicos vencedores são apurados directamente para o Palco Novos Valores/Festa do Avante! 2013
14. A atribuição de outro tipo de prémios, a outras bandas que não a primeira classificada de cada região, é facultativa e da inteira responsabilidade de cada Organização Regional da JCP;
15. Às bandas apuradas para o Palco Novos Valores / Festa do Avante! 2013 será assegurada uma refeição, por cada elemento da banda, no dia da actuação. Outro tipo de despesas (transportes, etc.) será da responsabilidade dos próprios músicos/grupos; O tempo de actuação e os momentos de actuação e soud-check são definidos pela JCP e informados atempadamente a todas as bandas.
16. O número de bandas por eliminatória(s), o ensaio dos artistas (tempo de sound-check por agrupamento e hora de início daquele), o tempo de actuação na eliminatória, o equipamento de luz, som e backline a utilizar, assim como a reunião preparatória com os projectos seleccionados (facultativo), são critérios a definir pela Organização Regional da JCP;
17. O Júri regional será divulgado oportunamente, tendo este que apresentar a decisão final até 1 dia após a eliminatória;
18. A decisão do júri regional é irreversível e não está sujeita a recurso;
19. Os critérios a ter em conta pelo júri na escolha das bandas serão: - mensagem / conteúdo das musicas; - técnica / execução; - presença em palco; - interacção com o publico; - postura das bandas / enquadramento no espirito do concurso;
20. Se por alguma razão, a eliminatória não se realizar, os elementos fornecidos por cada banda serão entregues ao Executivo da Festa do Avante! da JCP de forma a encontrar uma solução.
21. Todos os casos omissos serão objecto de apreciação pela organização dos concursos regionais e pelo Executivo da Festa do Avante! da JCP, sendo a decisão deste último soberana, não estando sujeita a recurso;
22. O Executivo da Festa do Avante! da JCP reserva-se ao direito de recusar qualquer projecto que considere não se encontrar enquadrado nos objectivos da iniciativa e nos valores da amizade, solidariedade e liberdade que caracterizam a Festa do Avante!, a JCP e o PCP;
23. A JCP reserva-se ao direito de fazer registo (áudio, vídeo, fotográfico, etc) das actuações em todas as fases do Concurso de Bandas para o PNV, Festa do Avante! 2013 para utilização posterior por parte da organização. Pretende-se com este registo divulgar os projectos musicais concorrentes.
24. Ao concorrer ao Concurso de Bandas da JCP, os participantes estão obrigados a cumprir o regulamento. Sem prejuízo de cada Organização Regional informar sobre a existência do mesmo, é responsabilidade de cada banda o seu conhecimento e cumprimento.