segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Actividade da CDU nas Freguesias

ACTIVIDADE DO ELEITO CDU NA FREGUESIA DA FACHA

Na sessão ordinária de hoje 30Dez2013, Victor Coelho Lopes apresentou um protesto à mesa da assembleia pela não entrega de toda a documentação necessária em tempo oportuno, prática que entende que além de ir contra a lei é motivo mais de que condicionante para uma análise ponderada e rigorosa de documentos a serem aprovados e discutidos no órgão deliberativo da freguesia da Facha vincou veementemente o eleito da CDU – Coligação Democrática Unitária.

Na aprovação e discussão do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2014, o eleito da CDU representada pela primeira vez neste órgão autárquico teceu importantes considerações, tais como:
No orçamento da Receita surgem verbas relativas a Outras Receitas Correntes, cujo grau de execução está totalmente por demonstrar ou justificar. E também a designação de verbas de forma global por exemplo: pessoal a termo, o valor atribuído é para quantas pessoas? Não sabemos porque o mapa do pessoal deveria vir a esta assembleia para aprovação conjuntamente com este documento. Nos Rendimentos da propriedade - o valor da antiga escola primária (ou infantário) é de uma renda anual?
No orçamento das despesas; em relação a subsídios, na inserção social quanto é a verba a atribuir, e quantas pessoas abrangem e que pessoas são? E a despesa com vestuário e artigos pessoais, destinam-se a que evento?
As verbas destinadas aos membros dos órgãos autárquicos, quais os valores que são destinados para a Assembleia de Freguesia e para a Junta de Freguesia, respectivamente?
O Plano Plurianual de Investimentos para os anos de 2014 até 2017 mereceu da minha parte uma análise cuidadosa, e para meu espanto verifiquei que para o ano de 2015 a verba diminui consideravelmente em 2016 sobe ligeiramente em relação ao ano anterior e escandalosamente em 2017 sobe como um arranha -céus, claro está em ano eleitoral.”

Recomendou ainda um conjunto de sugestões para melhorias que gostava de ver comtempladas na actividade da Junta em 2014, como o alargamento de caminhos para possibilitar o acesso às habitações e a viaturas dos bombeiros no combate a incêndios, a necessidade de sinalização devidamente adequada para que as ambulâncias não se percam para chegar com prontidão aos sítios de assistência para as pessoas em dificuldades de saúde ou de eventual acidente para que não se repitam casos anteriores, a reparação e desobstrução de estrada e beneficiação de aquedutos;

Nos caminhos florestais aponta como beneficiação importante o apedrar a ligação do caminho do Monte da Nó até ao posto de Vigia, local de grande beleza na freguesia que poucas pessoas conhecem e do caminho Monte do Castelo até à Cadeira do Rei, local histórico da freguesia, para assim poder-se juntar o útil ao agradável, permitindo uma melhor prevenção ao combate a incêndios, como a recolha de lenha e outros matérias combustíveis e um melhor e mais fácil acesso a um ponto de grande interesse turístico e arqueológico da freguesia e do concelho. 

Considerou também que uma Junta de Freguesia com a importância da Facha não utilizar as novas tecnologias como ferramenta de informação e ao mesmo tempo meio de transparência democrática para levar ao conhecimento da população toda a actividade da junta e da assembleia de freguesia, não se coaduna com as exigências do seculo XXI. Tendo sugerido que sejam desenvolvidas démarches para actualizar o sítio da freguesia e colmatar esta lacuna na prestação de serviços à população.





sábado, 28 de dezembro de 2013

Actividade da CDU nas Freguesias


ACTIVIDADE DE ELEITOS DA CDU NAS ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA DE ARCA E PONTE DE LIMA E DA VILA DE ARCOZELO

Realizaram-se ontem dia 27 de Dezembro de 2013 as Sessões Ordinárias dos órgãos deliberativos da Freguesia de Arca e Ponte de Lima e da Freguesia de Arcozelo, respectivamente.

João Cândido Monteiro eleito na assembleia de freguesia de Arca e Ponte de Lima iniciou a sua actividade nesta sessão apresentando um protesto à mesa com o seguinte teor: “Para que seja reposta a legalidade quanto às regras de funcionamento desta assembleia aconselhámos que seja dado cabal cumprimento ao que estabelece o Regime Jurídico das Autarquias Locais e para isso, de futuro a mesa desta assembleia deve providenciar para que toda a documentação necessária chegue em tempo oportuno a todos os membros eleitos.
 Para que conste, solicitamos que este protesto, por pertinente, seja anexado à acta desta sessão da assembleia de freguesia de Arca e Ponte de Lima, para caso disso e esperemos que não procedermos em conformidade, no sentido de evitar que novas anomalias não venham a ser cometidas.”

Levou ainda a sua contribuição na discussão do Plano de Actividades e Orçamento da freguesia de Arca e Ponte de Lima para o ano de 2014 tendo aportado importantes aspectos para a melhoria na apresentação futura de documentos deste tipo.


Acácio João Fernandes participou activamente na sessão da assembleia de freguesia da Vila de Arcozelo aonde abordou a questão da ameaça que paira sobre os baldios através da nova lei que o governo PSD/CDS prepara com o intuito de alterar a propriedade e a gestão pelos compartes dos baldios, referindo: “Em Arcozelo é muito forte a componente do baldio que constituem uma considerável fonte de receita própria, importante para o orçamento da Junta de Freguesia, creio no âmbito dos poderes delegados pela Assembleia de Compartes do Baldio.
É igualmente do interesse da Freguesia de Arcozelo, proceder através dos seus órgãos legítimos, a defesa e a preservação destes bens comunitários consagrados na Constituição da República Portuguesa. É de nosso dever o empenhamento na defesa do usufruto comunitário dos baldios pelos povos e compartes, sem desfalecimentos, mais não fazendo do que defender os direitos ancestrais dos povos comunitários.”

Na Aprovação e discussão do Plano de Actividade de Orçamento para 2014 demonstrou forte sentido de responsabilidade na análise e abordagem deste documento: A CDU – Coligação Democrática Unitária considera importante a intervenção nas áreas económica, social, cultural, desportiva, juvenil, em que exista a preocupação, de acordo com os recursos disponíveis, em canalizar e propor alternativas que consigam colmatar o ascender dos problemas económico-sociais que se fazem sentir e se agravam na Vila de Arcozelo.
Compreendendo a situação económica com a redução da capacidade financeira das autarquias que as políticas neoliberais do governo PSD/CDS, vêm impondo traduzida nos cortes do OE 2014 reduzindo de forma drástica as verbas a transferir para os municípios e para as freguesias, não podemos deixar de referenciar que a Junta de Arcozelo beneficia de receitas próprias consideráveis, que a privilegiam em relação a muitas outras do Concelho, por isso entendemos que devem ser implementadas novas respostas aos problemas  da população, a CDU votará favoravelmente este documento, reafirmando a sua disponibilidade na aplicação de instrumentos importantes para a minimização dos efeitos nefastos a que temos sido sujeitos pelo Governo PSD/CDS-PP.”






sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

ACTIVIDADE DA CDU NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL NO MANDATO 2013/2017

ACTIVIDADE DA CDU NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL NO MANDATO 2013/2017

A eleita da CDU na Assembleia Municipal de Ponte de Lima, Sandra Fernandes, na sessão de Dezembro de 2013 deste órgão deliberativo, apresentou a votação 3 Moções sobre a defesa dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, não às 40 horas, voto de apoio à deliberação do município pela recusa da privatização da Resulima, respectivamente.
Tendo ainda proferido 3 intervenções abarcando as problemáticas de Comportamentos de flagrante violação das leis por parte de presidentes de junta de freguesia, sobre o ataque aos baldios e sobre o plano de actividades e orçamento do município para o ano de 2014.

Ver toda a documentação em http://eleitosdacdudepontedelima.blogspot.com


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

As caras da moeda das contradições

As caras da moeda das contradições

Os eleitos do CDS e do PSD na Assembleia Municipal de Ponte de Lima votam contra a Moção em defesa dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo

Na sessão do passado dia 21 de Dezembro a eleita da CDU Sandra Fernandes, apresentou a votação a moção Em defesa do ENVC – Estaleiros Navais de Viana do Castelo como empresa pública estratégica para a Região tendo escandalosamente eleitos da maioria CDS e do PSD votado contra.

Esta dúbia posição com caras da moeda das contradições revela de facto os verdadeiros contornos ideológicos em que se movem os representantes dos Partidos do governo neoliberal do PSD/CDS, tudo a favor dos interesses do grande capital, nada a favor dos trabalhadores
.
As contradições dos eleitos do CDS e do PSD são como cataventos soprando conforme os ventos de interesses mesquinhos e mediáticos, visando o encerramento da empresa, ficando demonstrado nesta vergonhosa posição de rejeição contrária ao encontrar de uma solução para sustentar o futuro dos Estaleiros e dos seus trabalhadores. Não se trata apenas de uma situação escandalosa. Não é apenas uma situação inaceitável e incompreensível. Começa mesmo a entrar no campo de inconfessadas intenções de alguns parecerem estar mais apostados numa estratégia de desmantelamento da construção naval em Viana do Castelo.
É bom repetir que o estado de degradação a que sucessivas administrações e responsáveis governamentais conduziram esta empresa industrial eminentemente exportadora, com quase 70 anos ao serviço da economia da região e do País, não começou em 2011. Esta é uma situação com muitos anos e exemplos disso há muitos. A situação a que o Governo está a conduzir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo é absolutamente intolerável.
Não é tolerável nem compreensível esta demonstração de insensibilidade dos eleitos do CDS e do PSD na assembleia municipal quando esta posição política de rejeição é antagónica com a posição assumida na reunião do executivo municipal do dia 27 de Junho de 2011. “Propôs, o Sr. Presidente da Câmara, não só a elaboração de uma nota de solidariedade para com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, relativamente à situação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, mas também demonstrar a preocupação do município de Ponte de Lima junto do Governo, na pessoa do Sr. Primeiro-ministro e na Sr." Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território”, cujo conteúdo se transcreve:
Voto de Solidariedade com os Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo
“Na sequência das notícias vindas a público sobre a decisão do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em avançar com o despedimento colectivo de 380 trabalhadores até ao final do ano, esta Câmara Municipal manifestou formalmente junto do Senhor Primeiro-Ministro a sua profunda preocupação relativamente à situação pela qual estas famílias estão a passar, através de ofício enviado do qual deu conhecimento ao Senhor Ministro da Defesa Nacional ao Senhor Ministro da Economia e Emprego.
A capacidade empregadora da empresa extravasa efectivamente o limite do concelho de Viana do Castelo, tendo sido nesse aspecto uma das actividades vitais que maior riqueza gerou na região. Sendo alguns destes trabalhadores residentes em Ponte de Lima a nossa solidariedade e preocupação ultrapassa a perspectiva concelhia, prevalecendo a inquietação pela estabilidade económica e empregadora de todo o território afectado.
Vimos por isso apresentar o nosso voto de solidariedade para com todos os trabalhadores e famílias que estão a ser directamente atingidas por esta decisão, num momento já por si difícil.
Esperamos ainda que seja dada pelas entidades competentes a melhor atenção relativamente a este assunto e sejam efectivamente tomadas medidas extraordinárias para a sua resolução tendo em conta a própria dimensão socialmente dramática e o carácter excepcional desta situação.”

 A emergência da situação escandalosa criada nos ENVC justificou o levar desta moção pela eleita da CDU a votação da assembleia municipal de Ponte de Lima. A situação calamitosa a que o Governo deixou chegar os ENVC exige o empenhamento de toda a população do concelho e do distrito na defesa da empresa pública, dos postos de trabalho e da capacidade produtiva para a economia da Região e do País.
A Concelhia de Ponte de Lima do PCP afirma que este crime contra o desmantelamento desta empresa e contra o aparelho produtivo, conta com a oposição firme dos trabalhadores e da população do Alto Minho, as políticas seguidas em relação aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo não resolvem nenhum dos problemas desta empresa pública vital para a economia da região e do país, mas antes agravam-nos, o fim dos ENVC é um brutal ataque a todos os seus trabalhadores, dos quais dependem centenas de famílias, e que evidencia bem a desumanidade do CDS e PSD.
23Dez2013
A Comissão Concelhia de Ponte de Lima do Partido Comunista Português




sábado, 21 de dezembro de 2013

Actividade dos eleitos da CDU representada pela primeira vez no Órgão deliberativo de Calheiros


Actividade dos eleitos da CDU representada pela primeira vez no Órgão deliberativo de Calheiros

Os dois eleitos da CDU – Coligação Democrática Unitária representada pela primeira vez na Assembleia de Freguesia de Calheiros, apresentaram na Sessão de hoje – 20Dez2013- deste órgão deliberativo. quatro intervenções em que manifestam preocupações, apontam debilidades e sugerem melhorias para o desenvolvimento de Calheiros em benefício da sua população.

Bruno Monteiro chamou a atenção da Junta e da Assembleia de freguesia para a correcção de várias anomalias em relação ao cumprimento do Estatuto do Direito de Oposição e da lei do Regime Jurídico das Autarquias Locais praticadas por estes órgãos do poder local.
Manifestou ainda a posição da CDU em relação ao Plano de Actividades e Orçamento da freguesia para o ano de 2014, destacando que o documento apresentado é meramente um documento técnico que, embora pretenda manifestar as linhas de orientação política e administrativa para a freguesia, confina-se a revelar uma aplicação técnica do orçamento disponível.

 Referiu ainda considerar que estes documentos são da maior importância como instrumento de gestão da freguesia, e que os eleitos da CDU – Coligação Democrática Unitária não adoptaremos uma posição de rejeição, antes daremos uma demonstração de benefício da dúvida, votando favoravelmente o Plano e Orçamento para o ano de 2014 da freguesia de Calheiros, apesar de não nos ter sido facultado o direito de participação e contribuição para a sua feitura exigida pelas regras democráticas em que os Partidos representados nos órgãos deliberativos das autarquias têm que ser consultados para a apresentação de propostas e sugestões para elaboração destes documentos.

E manifestou a vontade política de colaboração, reafirmando a disponibilidade da CDU na compreensão da aplicação de instrumentos importantes para a minimização dos efeitos nefastos a que temos sido sujeitos pela redução da capacidade financeira das autarquias que as políticas neoliberais do governo PSD/CDS vêm impondo, afectando gravosamente os instrumentos de gestão das autarquias locais.

Ao eleito Manuel Ferreira coube-lhe intervir sobre a ameaça que paira de ataque aos baldios, tendo começado por referir: Os Baldios ao longo dos tempos sempre foram propriedade comunitária e parte da subsistência das suas populações. Os seus rendimentos têm permitido a concretização de benefícios e melhoramentos da qualidade e nível de vida das suas aldeias. Desde há algum tempo que querem tirar os baldios aos povos. O uivo dos lobos volta a ressoar nas nossas terras, pelas mãos do governo PSD/CDS-PP com a proposta de uma nova lei, que põe em causa a propriedade e a gestão pelos compartes dos baldios.

O objectivo da proposta é velho – levar a água ao moinho da indústria das celuloses e dos aglomerados de madeira e a outros interesses económicos, facilitando-lhes o acesso a extensas áreas de terras florestais. Para isso entrega-se a gestão plena dos baldios às autarquias (municípios e suas associações – comunidades intermunicipais) e cria-se a figura do arrendamento florestal dos baldios.

Consideramos preocupantes os perigos que pairam sobre os Baldios, o governo PSD/CDS prepara a sua privatização encapotada, que põe em causa a propriedade e a gestão pelos compartes. Os Baldios são propriedade comunitária, ou seja, não são de ninguém e são de toda a comunidade local. Nem são propriedade pública, porque não são do Estado, nem são propriedade privada. Os Baldios são dos povos, são administrados pelos povos e assim deve continuar a ser.

Deixamos aqui esta preocupação e sugerimos que todos nós Assembleia e Junta de Freguesia nos empenhemos, conjuntamente com os compartes de Calheiros, na defesa do usufruto comunitário dos baldios pelos povos e compartes, que tem de continuar a ser defendida, sem desfalecimentos, mais não fazendo do que defender direitos ancestrais e a preservação destes bens comunitários que sempre pertenceram aos povos serranos. E relembrou a advertência de Aquilino Ribeiro “A serra foi dos serranos desde que o mundo é mundo, herdada de pais para filhos. Quem vier para no-la tirar, connosco se há-de haver!”.

Apresentou também nesta sessão da Assembleia de Freguesia várias sugestões de carências a merecerem prioridade por parte do executivo para serem encontradas soluções desde questões da água, floresta, iluminação pública e arranjo de caminhos.

Ponte de Lima, 20Dez2013
O Gabinete de Imprensa da CDU

Intervenções na integra em: http://eleitosdacdudepontedelima.blogspot.com



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sobre o aumento do tarifário da água

Sobre o aumento do tarifário da água
Há cerca de um ano atrás os residentes de Ponte de Lima foram confrontados com um aumento significativo dos tarifários da água, saneamento e resíduos sólidos. Como se tal não bastasse para penalizar os cidadãos do nosso concelho, na sua maioria com profundas debilidades económicas e sociais, aí está mais um aumento aprovado pela Câmara Municipal com a sua prática seguidista de gestão autárquica na linha da austeridade imposta pelo governo PSD/CDS-PP.
A partir de Janeiro, os habitantes do concelho vão sentir uma forte degradação dos seus escassos rendimentos quando forem confrontados com o aumento da factura da água, saneamento e resíduos sólidos que, não teremos qualquer pejo em classificar de desajustado na actual situação de dificuldades que atravessam as famílias Limianas.
Para termos uma dimensão racional desta situação, não podemos deixar de enquadrar este aumento das tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos no contexto global da política de direita que tem sido o desnorte de Portugal nas últimas quase quatro décadas. A própria pressão do Poder Central sobre os municípios, há mais de 15 anos, para abdicarem das suas competências neste sector e entregarem as suas infra-estruturas e mercado às instituições empresariais ligadas às Águas de Portugal, foi o primeiro passo concertado dessa política neoliberal que teve novos desenvolvimentos ao longo destes anos. 
Torna-se por demais evidente, mesmo para os mais distraídos, que estes aumentos escandalosos do preço da água têm como finalidade última a privatização desse bem essencial que, pela sua natureza básica, terá que ser mantido na esfera pública. O que os nossos governantes (ainda que esta designação seja desajustada) pretendem, é aumentar o valor das várias empresas satélites das Águas de Portugal, através de uma explosão dos tarifários, tornando-as mais apetitosas para qualquer grande grupo económico português ou, mais provavelmente, internacional que as venha a adquirir e, por esse meio, apropriar-se de um recurso nacional que nunca deveria ser alvo de privatização, pelos impactos económico, social, estratégico e de independência nacional que lhe estão associados.
Na Assembleia Municipal em anteriores mandatos, quando abordávamos a questão estratégica da ameaça de privatização da água em Portugal, os eleitos da CDU demarcaram-se desse atentado aos direitos dos nossos cidadãos e do nosso país e afirmávamos que os interesses das populações do concelho de Ponte de Lima, no que se refere ao abastecimento de água, saneamento básico e recolha de resíduos apenas serão garantidos se for recusada a lógica comercial e impedida a entrega destes serviços a uma empresa (ainda de capitais públicos) mas como já aconteceu no passado recente ameaçada com a sua venda a capitais privados. A justeza da nossa posição está mais que comprovada, tal como se comprova a necessidade de uma nova política em que os interesses de Portugal e dos portugueses se sobreponham às ganâncias de lucros e constituição de escandalosas fortunas à custa dos recursos do nosso país e dos míseros rendimentos da maioria dos portugueses.
A Comissão Concelhia de Ponte de Lima do PCP repudia veementemente o aumento das tarifas do preço da água, saneamento e resíduos sólidos para o ano de 2014 decidido e decretado pelo Município CDS/PP em tempo de Natal, considerando que este escandaloso aumento é mais um arrombo desumano no parco orçamento mensal das famílias limianas.

12DEZ2013                                                             A COMISSÃO CONCELHIA DE PONTE DO LIMA DO PCP

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Exposição de Fotografia "Por este Minho acima"

As exposições dedicadas a Álvaro Cunhal (exposição de fotografia "Por este Minho acima" e exposição de vários artistas plásticos "Um ramo de papoilas para Álvaro Cunhal") podem ser visitadas nos antigos Paços do Concelho, em Viana do Castelo, todos os dias entre as 10 e as 18 horas (sextas e sábados entre as 10 e as 23 horas). 

Aentrada é livre!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O Plano e orçamento do Município para 2014

Propostas e sugestões para o desenvolvimento harmonioso do Concelho na base da colaboração e contribuição para o plano e orçamento de município

As propostas e sugestões que apresentamos para o ano de 2014, são fruto fundamentalmente do trabalho produzido pela CDU nestes últimos anos na assembleia municipal e que consideramos estarem actuais para serem consideradas e implementadas para o desenvolvimento harmonioso do concelho.
Destacamos o que preconizamos na área da agricultura tendo como eixos fundamentais, reactivar este importante sector da economia do concelho para produzir mais:
Sobre o vinho e a vinha Defendemos uma política agrícola que privilegie uma vitivinicultura durável, as suas características tradicionais, a pequena e média agricultura e agricultura familiar, o seu papel social, cultural e o seu importante contributo para o desenvolvimento local; preconizamos um Protocolo entre o Município e a Associação de Protecção Integrada (Avitilima) para acompanhamento e apoio aos pequenos produtores sobre a problemática da vinha e do vinho. E a efectivação de uma parceria com as Juntas de Freguesia para a divulgação e informação dos apoios prestados pela AVITILIMA.

Em relação à suinicultura- Retomamos a sugestão de que é necessário estabelecer como prioridade urgente o arranque a grande escala de produção de suínos de Raça Bisara e o apoio à criação de uma Unidade de Abate de Suínos. Lançamos a ideia de incentivos à criação de Gado Ovino e Caprino de grande importância, para a preservação de paisagens e de ecossistemas sensíveis, na prevenção de fogos florestais. E também como forma de incentivar jovens produtores para o sector, e apoiar pequenas e médias explorações familiares.

Na Apicultura Propomos que o Município prepare um plano de combate à vespa asiática e que disponibilize meios técnicos para a concretização e a definição de uma estratégia de combate à expansão da praga da vespa velutina. Esta praga de destruição das colmeias que ameaça a produção de mel afecta grandemente a região do Alto Minho,
Apontamos medidas em relação à floresta e aos baldios O Reordenamento Florestal é a mais importante medida preventiva dos fogos florestais, referimos que a mata florestal, entre Arca e o Monte da Madalena seja reorganizada e tenha uma intervenção florestal devidamente ordenada;
Os Baldios - É preocupante os perigos que pairam sobre os Baldios, o governo PSD/CDS prepara através de nova lei a intenção da sua privatização encapotada, que põe em causa a propriedade e a gestão dos baldios pelos compartes. Os Baldios são propriedade comunitária, ou seja, não são de ninguém e são de toda a comunidade local. Nem são propriedade pública, porque não são do Estado, nem são propriedade privada. Os Baldios são dos povos, são administrados pelos povos e assim deve continuar a ser.
Em outras áreas as nossas contribuições, vão no sentido de::

Na Educação - Defendemos uma política educativa assente no compromisso constitucional do Estado português com o paradigma de uma Escola Pública, liberta das imposições e dos interesses privados e apontamos para a definição de outros critérios de atribuição de bolsas de estudo e na gratuidade dos manuais escolares para todos. Já na Educação Especial - defendemos a efectiva concretização da escola inclusiva e democrática que assegure a integração a todas as crianças e jovens e o acesso de todos aos projectos de férias de Verão.
No Desporto apontamos para a criação do Conselho Desportivo Municipal, para a realização do Torneio concelhio de Verão “Inter- freguesias” em futebol de 5 e na implantação de espaços informais para a prática de diversas modalidades desportivas e físicas, disseminados pelo Concelho.

Na Acção Social a celebração de protocolos com entidades para a assistência na doença a idosos e famílias carenciadas, disponibilizando meios materiais e humanos, assegurando a coordenação com as estruturas concelhias dedicadas a esta questão, especificamente as IPSS, assumindo a área social como prioridade de acção.

Quanto ao Ambiente entendemos que o Município de Ponte de Lima tem um deficite de ausência de políticas ambientais que conduzam à eliminação constante da degradação do meio ambiente, defendemos a elaboração de um plano de intervenção no Rio Lima, quanto à purificação das suas águas, à recuperação do areal e proibição de estacionamento de viaturas; Apontamos também a urgência de medidas enérgicas e eficazes para acabar com as descargas poluentes a céu aberto; e na necessidade de promover o controlo da poluição atmosférica, dos solos e dos recursos hídricos;
Sobre as Pedreiras e sua reflorestação Defendemos o cumprimento das normas ambientais e urbanísticas para evitar violações paisagísticas, ambientais e de segurança; e a repovoação com vegetação autóctone, das imensas crateras criadas com a extracção nos montados das Pedras Finas e noutros locais do Concelho;

Sugerimos ainda o concretizar de medidas – que promovam na área do Desenvolvimento económico e emprego o solucionar a legalização e ordenamento das pedreiras existentes no concelho, e considerar a implantação do Pólo Industrial do Granito, como uma prioridade de grande interesse municipal para a estabilidade e qualidade dos postos de trabalho do sector; a concretização de incentivos de apoio e revitalização do comércio tradicional adquirindo e pondo a circular Miniautocarros, não poluentes, que façam a ligação entre as várias artérias da Vila e a Central de Camionagem;
Sobre “O Projecto de Reabilitação Urbana - Ponte de Lima – uma Vila a proteger e a reabilitar” É uma prioridade fundamental o início do processo de reabilitação urbana, para que aonde se justifique seja feita uma intervenção integrada. O Município deve criar os mecanismos para liderar este processo que tenha em conta uma solução de nível local, conjuntamente com os proprietários do edificado do Centro Histórico. O Município tem um instrumento fundamental para a valorização, evolução, modernização e desenvolvimento urbano e urbanístico, assim tenha a vontade política para o fazer.

Ainda na área do desenvolvimento económico preconizamos que a Cooperação Intermunicipal é um meio da maior importância para o desenvolvimento do Concelho e o desenvolvimento Regional

Nesta vertente Importa referir alguns considerandos – O desenvolvimento do Concelho de Ponte de Lima está intrinsecamente associado à implementação de um Plano Integrado de Desenvolvimento que corrija flagrantes desigualdades existentes no Distrito, que atenda às especificidades dos sistemas produtivos locais e à sua defesa e modernização.
O distrito vive, há muitos anos, um processo continuado de empobrecimento económico com implicações sociais graves a justificarem profundas preocupações. Dados do Núcleo distrital da rede Europeia Anti Pobreza, assinalam que um quarto da população do distrito vive em situação de pobreza ou em vias de ser atingida por esse fenómeno. O distrito de Viana do Castelo é uma das zonas mais pobres da União Europeia.

A estrutura local do PCP preconiza que no imediato o Município de Ponte de Lima deve pugnar pela concretização de 3 eixos estratégicos para o desenvolvimento económico e social do concelho:
A Rede Viária e Transporte Ferroviário - a rede viária apresenta alguns troços algo deficitários em termos de conforto de circulação, o transporte ferroviário terá papel fundamental no desenvolvimento do concelho e na recuperação económica, nesse sentido preconizamos a extensão da linha de caminho-de-ferro a Ponte de Lima tendo em conta que este aproveitamento será uma medida estruturante e de mais-valia para a Região e para o nosso Concelho em particular.

O Porto de Mar - O desenvolvimento da capacidade de resposta do porto está dependente da sua eficiência operacional, entre outros aspectos, das acessibilidades rodoviárias. A construção de novos acessos rodoviários ao porto comercial de Viana do Castelo constitui também factor da maior importância para que novas empresas se instalem em Ponte de Lima contribuindo para a criação de postos de trabalho.
A Defesa dos ENVC – Estaleiros Navais de Viana do Castelo - como estrutura âncora e único grande estaleiro português com capacidade de projecto é vital para assegurar os postos de trabalho directos e indirectos e a economia da Região. Consideramos que só como empresa pública e estrutura âncora do desenvolvimento da região, os Estaleiros Navais poderão produzir,  exportar e contribuir para o crescimento económico do País, da região e do norte.

Por último a Água
A água é um bem essencial que deve ser gerido unicamente por organismos públicos. Entendemos que o Município delibere a sua total oposição à privatização da água e que seja vedado a empresas privadas e a outras entidades da mesma natureza o acesso às actividades económicas de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos.

É esta a nossa contribuição participativa e esperamos que seja considerada seriamente pelo Município como contribuições importantes para a elaboração do plano e orçamento.


domingo, 3 de novembro de 2013

Proposta e sugestões para o plano e orçamento de Arcozelo para o ano 2014


Elaboração do Plano e Orçamento para o ano 2014 da Freguesia de ARCOZELO

A estrutura local do PCP em conjunto com o eleito e membros candidatos da lista CDU à assembleia de freguesia de Arcozelo apresentam, para a elaboração do Plano e Orçamento para o ano de 2014 da Freguesia, no âmbito da colaboração para a sua preparação, como propostas e sugestões o seguinte:

Acessibilidades
Existem ainda acessibilidades manifestamente insuficientes para permitirem, nomeadamente, uma boa e fluida circulação de viaturas e de boas condições pedonais. Tais situações causam para além de incómodos à mobilidade dos cidadãos, prejuízos para o desenvolvimento da freguesia.
·        Propomos
Zona de S. Gonçalo – Melhorar vias de acessos à Capela de S. Gonçalo e fazer a sua manutenção permanente;
Lugar da Presa – Acabamento da Obra iniciada e proceder à manutenção do caminho criando condições condignas de circulação e acesso para os moradores;
Ponte do Arquinho – Recuperação do piso e proceder a uma avaliação das condições de segurança da Ponte;
 Cemitério das Regadas – Criar Zona pedonal em toda a extensão paralela junto ao Cemitério, eliminando a valeta existente, evitando assim danos em pessoas e viaturas;

Desporto
A Constituição da República Portuguesa, no que concerne aos princípios fundamentais, em particular no artigo 79º, refere: “Todos têm o direito à cultura física e ao desporto” devem ser desenvolvidos e implementados através de políticas concretas que os evidenciem e ponham em prática.
Atendendo que a Constituição tutela também o direito à saúde, é dever das autarquias promover, estimular, orientar e apoiar as iniciativas e projectos que visem a prática desportiva.
  • Propomos
Polidesportivo da Presa – Recuperar e rentabilizar esta infra-estrutura para a prática desportiva procedendo ao arranjo dos muros derrubados e recolocação da vedação;
Polidesportivo da Freiria – Devolver este espaço à população para a prática desportiva (procurando outro espaço para as barracas da feira dos lavradores);

Saúde
Defendemos uma política de saúde que privilegie a resolução dos problemas das pessoas, com mais e melhores equipamentos e meios humanos que correspondam às necessidades da população da freguesia;
  • Propomos a efectivação de protocolos com entidades para assistência na saúde a idosos e famílias carenciadas;
Bairros Sociais
Bairro da Poça Grande – É urgente a valorização Urbanística deste Bairro, dotando-o de infra-estruturas nas áreas do desporto, do ensino e no campo social que contribuam para melhor humanização e proporcionem aos seus moradores e consequentemente aos jovens e crianças viverem num local sadio e aprazível.
  • Sugerimos que a Junta de Freguesia apresente um plano para a valorização deste Bairro ao Município de Ponte de Lima para a implementação de medidas e projectos que conduzam a estes objectivos;
Desenvolvimento económico e Social
Continuamos a considerar necessário desenvolver uma acção eficaz e permanente junto dos órgãos competentes para a concretização da implantação do Pólo Industrial do Granito.
  • O atraso na resolução da implantação desta estrutura tem aumentado as dificuldades da organização empresarial do ramo e na estabilidade dos postos de trabalho.
Ponte de Lima, 30 de Outubro de 2013

O Secretariado da Comissão Concelhia de Ponte de Lima do PCP

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Instalação da assembleia municipal

TOMADA DE POSSE DOS ELEITOS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA
Sandra Fernandes, na tomada de posse da Assembleia Municipal, hoje 17 de Outubro, levou o compromisso da CDU para o mandato que agora é iniciado, tendo assumido:
Ao iniciarmos o mandato 2013/2017 saúdo todos os presentes, em especial os membros desta Assembleia, manifestando o desejo que com a sua acção e empenhamento contribuam para mais e melhor democracia no nosso Concelho. Também uma palavra sobre o acto eleitoral que culminou no dia 29 de Setembro. Neste processo eleitoral complexo e fortemente instrumentalizado, os processos usados por alguns tornam evidente que não temos todos os mesmos recursos nem as mesmas oportunidades.
A CDU, com as acrescidas responsabilidades que a sua intervenção autárquica lhe exige, confirma a sua determinação em assegurar, no mandato que agora se inicia, uma presença de trabalho, honestidade e competência dando continuidade a um projecto com provas dadas e de reconhecida qualidade na sua intervenção e de apresentação de propostas para o desenvolvimento harmonioso do Concelho. Objectivos essenciais que tem em vista assegurar, no âmbito das atribuições das autarquias, a colaboração coerente e responsável para que sejam criadas as condições para um adequado desenvolvimento local e para garantir às populações uma vida melhor.
A CDU – Coligação Democrática Unitária desenvolverá a sua acção em coerência com o Conteúdo Programático apresentado à população limiana. Será uma acção política firme, coerente e rigorosa no levantar de questões prementes que afectam o nosso Concelho nos vários sectores desde os económicos, sociais, ambientais, da agricultura, da saúde, da educação e do ensino, dos pequenos e médios comerciantes e empresários, do emprego e do combate ao desemprego.
Teremos uma postura responsável, firme e coerente no levantar de questões importantes para a vida democrática do nosso Concelho e na qualidade da discussão, tendo como objectivo fundamental a contribuição para a dignificação deste importante Órgão Municipal. Comprometemo-nos com a população limiana a desenvolver uma acção em defesa do poder local democrático que será marcada pelo trabalho, competência e isenção, na defesa intransigente dos interesses populares, na acção empreendedora de apresentação de propostas e soluções que conduzam a um melhor nível de vida no nosso Concelho.
Reafirmamos o nosso mais firme empenho em defender e promover os valores do Poder Local Democrático e dar combate a tentativas do seu desvirtuamento determinada por inaceitáveis concepções de poder absoluto aliada à redução da capacidade financeira das autarquias que as políticas neoliberais do PSD e do CDS vêem impondo. Defendemos e pugnamos por uma Lei de Finanças Locais assente numa mais justa e indispensável participação das autarquias no conjunto das receitas do Estado e no reforço dos seus mecanismos de redistribuição e coesão.
Com inteira verdade se pode afirmar que o poder local, conquista maior do Portugal de Abril, tem sido espaço de realização e luta pela melhoria das condições de vida, factor de participação e mobilização cívica de milhares de cidadãos e é inseparável do trabalho e contribuição dada por muitos activistas da CDU ao longo de sucessivos mandatos.
Apelamos a todos os membros eleitos desta assembleia municipal e em especial aos Senhores Presidente de Junta de Freguesia que não se deixem cair na subserviência perante o executivo Municipal, já que este tem a responsabilidade de dotar as freguesias de capacidade financeira sem que, para isso, tenha de exercer qualquer tipo de pressão politica. Que ao longo deste novo mandato exerçam a sua actividade alicerçada nos valores da democracia e pelo respeito e dignificação dos cargos de responsabilidade que exercem e contribuam para a resolução dos problemas das freguesias, durante todos os dias do ano (repito durante todos os dias do ano), e dos que afligem a população limiana, desde a vertente económica, social e do emprego.
Pela nossa parte optámos claramente pela afirmação do nosso projecto, com serenidade, com verdade, em coerência com os princípios e valores que nos norteiam, a CDU propõe-se confirmar e prosseguir no próximo mandato, entre outros, cinco grandes objectivos norteadores da sua acção:
  • Contribuir para a assunção da participação como um factor essencial de uma gestão democrática, assegurando o envolvimento efectivo das populações na definição das principais opções da política autárquica e garantindo uma relação de proximidade e acessibilidade dos cidadãos aos eleitos e aos serviços;
  • Trabalhar para a concretização de uma gestão integrada e de um planeamento que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados dos equipamentos e dos programas para a sua utilização e animação indispensáveis a uma vida social e colectiva,
  • Defender a promoção de uma gestão do território que, garantindo um desenvolvimento equilibrado sustentável, salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo da pressão especulativa e particular;
  • Pugnar pelo fomento de uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações, estimule o associativismo popular e outra formas de participação organizada ou informal dos cidadãos e adopte uma orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população:
  • A defesa do carácter público da prestação dos serviços básicos essenciais pela autarquia, desde logo pela firme recusa da estratégia de apropriação privada da gestão da água, como um instrumento essencial de salvaguarda dos interesses das populações e do direito à prestação de um serviço com qualidade e acessível a todos os cidadãos.
Esta tem sido e será a nossa postura clara e firme, deixando para todos a afirmação comprovada de que somos mulheres e homens de palavra, habituados a uma prática política de trabalho, de honestidade e de respeito pelos compromissos assumidos.
Somos homens e mulheres com património de ideais, de valores éticos e políticos centrados no ser humano e por isso, para nós a palavra é um compromisso para honrar.
Nas actuais circunstâncias afirmamos que a nossa disponibilidade primeira é a de assumir as responsabilidades que nos cabem para o bom e digno funcionamento deste órgão máximo do poder local, contribuindo com propostas e sugestões para a melhoria da gestão municipal, mas também seremos, eleitos atentos e combativos, que não hesitarão no desacordo, nem recusará o acordo em tudo o que considerar como benéfico para a população deste concelho.
Para terminar reafirmamos que prosseguiremos a nossa luta por uma verdadeira democracia participada, na qual os órgãos autárquicos e os seus titulares tenham uma prática política assente na audição e no diálogo permanente com os cidadãos.
Continuaremos a incentivar as populações a participarem nas reuniões da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal, a também aí colocarem os seus problemas e a exercerem um dos importantes direitos dos cidadãos – o direito de interpelarem directamente os órgãos autárquicos e os seus titulares.
Para nós as populações não se reduzem a votos, antes são, no dia-a-dia, agentes principais do processo de construção, de transformação e de desenvolvimento do território que constitui o Concelho de Ponte de Lima.
Mais uma vez reafirmamos que a CDU e os seus eleitos, quer nesta assembleia municipal, quer nas assembleias de freguesia tudo farão para corresponder à confiança depositada pelos limianos no passado dia 29 de Setembro, assumindo a responsabilidade de manter um contacto permanente com a população e a de defender firmemente, com Trabalho, Honestidade e Competência, os legítimos interesses do concelho e das suas gentes.
 Podem contar com a CDU!
Disse