terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vereador da Educação assume “atitude de avestruz” sobre discriminação da criança de Gondufe

A Junta de Freguesia de Gondufe recusou transportar, para o jardim de infância, uma menina desta freguesia. A indiferença e passividade assumidas pelo vereador da Educação, Franclim Sousa, em relação a este caso, merece o nosso total repúdio. Não é digna de um Portugal de Abril.

A CDU relembra que este caso indicia uma discriminação sem limites, atentando inclusivamente contra os mais elementares direitos das crianças, e exige uma tomada de posição oficial por parte da vereação da educação do Município. Esta atitude já está a causar problemas psicológicos à menina de cinco anos, que naturalmente não percebe a razão pela qual não pode ir para a escola com os seus colegas.

Condenamos veemente a atitude prepotente do presidente de Junta e o “não tenho nada a ver com o assunto” do vereador. Exigimos dele um princípio de suposta coerência com o seu actual slogan de: “O presente com futuro”.

Isto prova que do poder à prepotência existe uma linha bastante ténue. Mas quanto a isso, vamos continuar sempre atentos e dispostos a denunciar.

A CDU EXIGE MAIOR AUTONOMIA PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA

A CDU apresentou ao Município as suas propostas para a elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2010.

Para além das questões sobre a criação de emprego e o combate ao desemprego, a revitalização da indústria, do comércio e da agricultura do Concelho, muitas outras medidas urgentes nos preocupam. As questões Ambientais, a Zona Ribeirinha, o Centro Histórico e o Comércio Local foram também temas abordados nas nossas propostas.
Defendemos que o Município deve dotar as Juntas de Freguesia de maior autonomia financeira transferindo-lhes 20% das receitas totais previstas no Orçamento Municipal. Aumentar o poder de decisão local, diminuindo a subserviência e a dependência do executivo Camarário, é um objectivo que consideramos prioritário.
É que defender a regionalização junto do poder central e, ao mesmo tempo, não dotar as Freguesias de capacidade financeira não é de todo coerente.