quarta-feira, 16 de março de 2022

Jantar Comemorativo dos 48 anos do 25 de Abril

 


A Comissão Concelhia de Ponte de Lima do PCP, convida todos os camaradas, simpatizantes e amigos a participarem no jantar do 48º aniversário do 25 de Abril, que se realiza no Domingo dia 24 de Abril às 19h30 na Quinta do Magalhães na Freguesia da Correlhã.

Esta iniciativa contará com a presença de Jaime Toga da Comissão Politica do Comité Central.

Neste evento haverá um momento de animação musical ao vivo!

Ementa: ENTRADAS, ARROZ DE FEIJÃO COM PANADOS, SOBREMESA E BEBIDAS

INSCRIÇÕES: 

João Rebouço 962 021 162 

Tarquínio 961 814 944

quinta-feira, 3 de março de 2022

Honrar a memória dos heróis que, lutando pela liberdade, pelos interesses da classe operária e do povo, deram a própria vida pelos ideais defendidos pelo PCP.

 


Natural de S. João da Ribeira - Ponte de Lima: "no dia, 2 de março de 1957, perto dos 70 anos, Fiúza Júnior morreu na Delegação da PIDE do Porto, na Rua do Heroísmo, após violentas torturas e vários dias de «estátua». A autópsia terá sido realizada secretamente e os seus resultados ocultados."

Museu do Aljube Resistência e Liberdade

🏴 Manuel Fiúza da Silva Júnior, militante anarquista e libertário, nasceu em 1888, em Viana do Castelo, onde trabalhava como estucador, e foi editor de “A Voz dos Famintos”, quinzenário anarquista que exerceu importante influência doutrinária na região minhota. Mais tarde, terá aderido ao Partido Comunista Português (PCP).

Com a imposição da Ditadura Militar em 28 de maio de 1926, Manuel Fiúza Júnior passou a atuar na clandestinidade. Foi preso a 18 de março de 1949 em Viana do Castelo, depositado na subdiretoria do Porto e restituído à liberdade em julho.

Em abril de 1950, é julgado no Tribunal Plenário Criminal do Porto, que o absolveu, decisão confirmada em recurso do Supremo Tribunal de Justiça.

Em 1957, Manuel Fiúza Júnior – pela sua participação na distribuição de manifestos de denúncia da morte, semanas antes, de Joaquim Lemos de Oliveira, também na sede da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) do Porto – é detido pela Polícia de Segurança Pública

(PSP), novamente em Viana do Castelo, dando entrada na Delegação do Porto para averiguações por «crimes contra a segurança do Estado».

#Nestedia 2 de março de 1957, perto dos 70 anos, Fiúza Júnior morreu na Delegação da PIDE do Porto, na Rua do Heroísmo, após violentas torturas e vários dias de «estátua». A autópsia terá sido realizada secretamente e os seus resultados ocultados.

#ficarampelocaminho #aljube #semmemórianãoháfuturo



- Na Edição Nº1741 - 12-4-2007

O Partido na História

Em 1957: na sede da Delegação da PIDE, no Porto, morreu o camarada Joaquim Lemos de Oliveira, barbeiro, vítima de espancamentos e torturas – e, no mesmo local e pelas mesmas causas, morreu o militante comunista Manuel da Silva Júnior, estucador.

quarta-feira, 2 de março de 2022

A CDU na Sessão da Assembleia Municipal de Fevereiro

 

O eleito municipal da CDU levou à reunião de 25 de fevereiro da assembleia municipal, importantes assuntos de interesse municipal que requerem a atenção do município para a sua resolução, dos quais destacamos:

Edifícios do quartel dos bombeiros e do Posto da PSP

Têm vindo a ser feitas obras pontuais em dois edifícios, pertenças do património do município, mais concretamente no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima e no posto da Polícia de Segurança Publica. As obras executadas são para remediar e adiar muitas deficiências que os edifícios apresentam, nalgumas situações, humidade, insalubridade e nos casos mais graves de infiltrações de água.   Tem o executivo previstas a realização de obras estruturais nos prédios referidos?

Sobre BUPI – Balcão Único do Prédio

Como lamentavelmente tem sido apanágio noutras situações, não deixa de ser caricato que passados mais de cinco meses desde a sua entrada em vigor, venha agora o Município, promover uma sessão de esclarecimento acerca do BUPI (Balcão Único do Prédio). Efetivamente e pelos motivos já aqui mencionados em passadas intervenções, essa sessão de esclarecimento deveria ter sido feita nos meses anteriores à sua entrada em vigor, de forma a precaver todos os envolvidos daquilo que se avizinhava. Em bom rigor iniciou-se o jogo sem os intervenientes saberem as regras do mesmo. Funcionam os serviços com três funcionários, dois dos quais do Município.

Sobre OBRAS

Foi com algum desagrado a forma como o Srº. Presidente abordou a questão por nós levantada na última Assembleia, na qual pedia uma pertinente explicação acerca dos atrasos das obras aí referidas. Disse: “..., mas também temos que ter algum bom senso, no que diz respeito aos temas falados e perceber que por muitos esforços que a Câmara faça não podemos obrigar os empreiteiros a executar as obras antes do tempo que lhe foi definindo”. Até aqui tudo bem.

Já na sua resposta à comunicação social local em janeiro, e no que diz respeito às obras em Estorãos, uma das citadas em intervenção anterior, diz: O prazo de execução era de seis meses, mas decorreram dez meses. Confirmou que o empreiteiro terá até ao final do próximo mês de março para terminar a obra. “No intuito de se tentar perceber quando iria terminar a obra, tentámos perceber o que se passava, dado que o prazo tinha terminado”. “Foi-me dito que estaria pronta no final do ano”. “Não havia sequer um pedido de prorrogação de prazo”. Como poderia haver se nem o Senhor como responsável pelo pelouro, sabia que a obra já tinha ultrapassado o prazo de execução? Nestes termos Srº. Presidente, aconselha-se V. Exª., sobretudo coerência, de forma a ter um discurso uniforme, que evite as disparidades entre aquilo que é dito nesta Assembleia e aquilo que é dito na comunicação social. Temos de facto de ter algum bom senso …!

Sobre Edificado degradado e devoluto

Constam da listagem anexa aos “benefícios fiscais para 2022”, 54 edifícios, alguns devolutos outros em avançado estado de degradação, outros com pedidos de licenciamento apresentados em datas que se reportam a 2004. Perguntamos ao Srº. Presidente da Câmara Municipal.

Se considera suficiente como forma de combater o envelhecimento e degradação do casco histórico de Ponte de Lima, a majoração de 30% de IMI, isto porque, na sua maioria senão em todos, os prédios têm um valor patrimonial em função da sua antiguidade manifestante baixo, não resultando daí grande inconveniente em termos financeiros e que além de inestético, nalguns casos pode vir a tornar-se um risco para a segurança das pessoas? Na falta de outras medidas, que se julgam urgentes, não estará o Município a contribuir para adiar “sine die” o problema?

Sobre taxas da Resulima

Os Municípios aderentes manifestaram preocupação, relativa ao aumento brutal das taxas anunciadas e a aplicar no corrente ano pela empresa Resulima, na recolha e tratamento dos resíduos sólidos, cujo título em letras garrafais, na comunicação social local era “Municípios da Resulima receiam pagar cinco vezes mais pelo lixo “. Foi dito e bem que era necessário uma reunião urgente com a  ESRSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. De uma forma resumida poderia-nos transmitir o resultado dessa reunião no que respeita à matéria em discussão?

Sobre benefícios fiscais

Por fim e como o questionado na última Assembleia relativo ao tema “benefícios fiscais”, uma vez que são conhecidos os números que o município abdica na aplicação da medida de isenção, que pode ir até 5% na taxa de IRS, qual o número ou percentagem da população Limiana abrangida pela mesma?