terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Deputada do PCP na Assembleia da República, Carla Cruz, deslocou-se a Arcozelo no Concelho de Ponte de Lima

Deputada do PCP na Assembleia da República, Carla Cruz, deslocou-se a Arcozelo no Concelho de Ponte de Lima e reuniu com associação ambientalista

A convite da “Verde Maiúsculo” Associação Cívica de Arcozelo no Concelho de Ponte de Lima, a deputada do PCP – Partido Comunista Português na Assembleia da República Carla Cruz reuniu no passado sábado – dia 14 de Janeiro – com esta associação ambientalista, tendo tomado conhecimento das preocupações elencadas em relação à ilegal instalação da Central de Produção de Betuminoso que a população da localidade de Arcozelo não quer ver instalada dado o grau de risco para a saúde pública e a qualidade do ambiente de uma industria poluente deste tipo.

Deslocou-se ainda a deputada pelo círculo eleitoral de Braga, Carla Cruz (o distrito de Viana do Castelo necessita da eleição de deputados da CDU), ao local da obra para a implantação desta monstruosidade poluente, tendo-se inteirado do andamento ilegal da obra clandestina sem loteamento que infringe o plano de urbanização das pedras finas.

Por sugestou da Comissão Concelhia de Ponte de Lima do Partido Comunista Português, em 07 de Dezembro do ano passado o Grupo Parlamentar do PCP através desta deputada formulou através de pergunta ao Ministério do ambiente, sobre a Instalação da central de betuminoso na freguesia de Arcozelo, Ponte de Lima, o seguinte:
“O Grupo Parlamentar do PCP teve conhecimento que a população da freguesia de Arcozelo, concelho de Ponte de Lima está contra a instalação da central de betuminoso naquela freguesia. De acordo com as informações recebidas, a posição da população radica no facto de a instalação daquela central violar o “Plano de Urbanização das Pedras Finas” e de o “terreno ainda ser formalmente do Município”, a que acresce o facto de “uma das linhas de água que passa pelo local já ter sofrido um aterro por parte da empresa.”, facto por si só obriga a “fiscalização por parte da Agencia Portuguesa do Ambiente.” Para além dos problemas acima referidos, a população receia que a “libertação de partículas e compostos orgânicos voláteis” possa ter consequências nefastas para a saúde dos moradores da freguesia.”

Assim, ao abrigo das disposições legais e regimentais em vigor, solicitou a deputada do PCP ao Governo, através do Ministério do Ambiente, em 07 de Dezembro passado, que sejam prestados os esclarecimentos necessários e irá agora avaliar outras possíveis iniciativas no âmbito da sua actividade no Parlamento da República Portuguesa.


Ponte de Lima, 16 de Janeiro de 2017 - O Secretariado da Comissão Concelhia do PCP