Em Arcozelo a CDU mais
e outra vez manifesta que não passa cheques em branco para o que quer que seja
Na passada sexta-feira
efectuou-se a sessão ordinária do mês de setembro da assembleia de freguesia de
Arcozelo, o Camarada João Francisco Gomes com responsabilidade, com coerência,
e com determinação expôs energicamente as posições e sugestões da CDU nesta
reunião do órgão deliberativo.
Sobre a 1ª revisão do Orçamento,
o eleito comunista manifestou: estamos perante uma falta de ética democrática
do executivo da junta de freguesia para com o órgão deliberativo que fiscaliza
a actividade da junta; já que os mapas previsionais não os acompanha a
deliberação da reunião da junta para o efeito e a nota justificativa, ou seja,
os fundamentos explicativos das modificações orçamentais, por isso considerou a
apresentação desta revisão orçamental incorrecta por falta de elementos
necessários e obrigatórios, e advertiu; não se deve iludir os membros eleitos
desta assembleia de freguesia pedindo o seu aval em matérias que requerem de
exactidão e de transparência financeira e democrática. E deixou ficar bem claro
que a CDU mais e outra vez manifesta que não passa cheques em branco para o que
quer que seja. Tendo concluído; perante este tipo de procedimentos não contem
com a nossa aprovação.
No prosseguimento da sua
participação nesta assembleia de freguesia, João Francisco Gomes, opôs-se à proposta
para a aquisição de equipamento informático para a sede da Junta de Freguesia
que implica o pedido de um empréstimo de cerca de vinte mil euros. Nesta
matéria o eleito da CDU apresentou sugestões concretas da existência de outras
formas de adquirir estes meios informáticos sem custos para os cofres da
autarquia de Arcozelo, considerou ainda que esta proposta é contrária aos interesses
da freguesia. A Junta de Freguesia tem à sua disposição mecanismos e
ferramentas que permitem a aquisição de equipamento informático sem acarretar
gastos financeiros aos cofres da autarquia.
O eleito da CDU no final da reunião
declarou rejeitar a apresentação do requerimento da INERBRITAS a pedir perdão
das rendas em atraso, por não ser matéria da competência da assembleia de
freguesia, argumentando; ora aqui temos mais uma vez a Junta de freguesia a
remeter para este órgão autárquico, matéria da gestão de terrenos baldios. Perante
a lei dos baldios e a legalidade o ainda gestor “precário” dos baldios, a Junta
de Freguesia, terá que resolver esta situação com a assembleia de compartes dos
baldios da freguesia de Arcozelo e não com esta assembleia de freguesia que é
um órgão autárquico e não um órgão social dos baldios.