segunda-feira, 10 de março de 2014

Sobre Escola Secundária - PERGUNTAS AO GOVERNO DA DEPUTADA CARLA CRUZ SOBRE ASSUNTOS CANDENTES DO CONCELHO DE PONTE DE LIMA

PERGUNTAS AO GOVERNO DA DEPUTADA CARLA CRUZ SOBRE ASSUNTOS CANDENTES DO CONCELHO DE PONTE DE LIMA
Assunto: Problemas materiais e humanos na Escola Secundária de Ponte de Lima.

Destinatário: MEC
Exmª. Srª. Presidente da Assembleia da República
           
No âmbito do trabalho de acompanhamento que o Grupo Parlamentar do PCP faz das questões locais, um delegação do PCP reuniu recentemente com a direção da Escola Secundária de Ponte de Lima estando também presentes representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação e da Associação de Estudantes.

A Escola Secundária de Ponte de Lima foi abrangida pelo Programa de Modernização das Escolas com Ensino Secundário, na fase 3 deste programa tendo a obra sido adjudicada por 15 milhões de Euros. As obras tinham data de início Março de 2011 e de conclusão em Outubro de 2012.

As obras foram suspensas ainda no decorrer do ano de 2012, ainda na fase 1, ficando a Escola Secundária de Ponte de Lima sem um bloco de salas de aula e sem Pavilhão Gimnodesportivo.

Desde 2011 que as aulas funcionam em monoblocos colocados num terreno cedido pela Escola Básica 2,3 António Feijó. Os monoblocos apresentam sérias deficiências – acústicas, infiltrações e térmicas o que tem graves implicações no processo de ensino aprendizagem. Acresce ainda que as aulas de educação física tiveram que ser deslocadas para o Pavilhão Municipal obrigando os alunos a andar cerca de 10 minutos a pé sendo que nos dias chuvosos os discentes ficam durante o dia com roupa molhada. São 16 as turmas que têm aulas nestas condições.

Para além da situação extremamente penosa em que se encontram os alunos, os professores, assistentes técnicos e assistentes operacionais que trabalham nesta escola, a secundária de Ponte de Lima confronta-se, tal como sucede em muitas escolas do país, com um número reduzido de assistentes operacionais. O número reduzido destes profissionais tem um impacto ainda mais gravoso atendendo ao facto de haver necessidade de distribuir os assistentes operacionais pelos diferentes espaços em que decorrem as atividades letivas (Escola Secundária, monoblocos e pavilhão municipal). –

No passado dia 5 de Março, o Grupo Parlamentar do PCP, questionou, em sede da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, o Sr. Ministro sobre a resolução do problema desta escola, tendo sido respondido pelo Sr. Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar que seria lançado concurso público internacional não confirmando quando é que as obras serão retomadas, bem como não mencionou se estão a ser estudadas alternativas para solucionar o problema dos monoblocos. Atendendo à escassez de informação prestada importa obter por parte da tutela um esclarecimento cabal deste assunto. 

 Assim ao abrigo da alínea d) do artigo 156ºda Constituição e nos termos e para os efeitos do 229ºdo Regimento da Assembleia da República, solicito ao Ministério da Educação e Ciência os seguintes esclarecimentos:

1-        Quando é que o concurso público vai ser lançado?
2-        Qual será efetivamente o prazo de conclusão das obras da Parque Escolar?
3-        Enquanto decorrerem as obras as aulas continuaram a ser ministradas nos monoblocos colocados na Escola Básica António Feijó ou serão equacionadas outras alternativas? Se sim, quais?
4-        Quantos assistentes técnicos estão afetos ao quadro de pessoal da Escola Secundária de Ponte de Lima?
5-        Quantos assistentes operacionais estão afetos ao quadro de pessoal da Escola Secundária de Ponte de Lima?
6-        Que medidas vai o Governo tomar para garantir a contratação efetiva de assistentes operacionais que dão resposta a necessidades permanentes nesta Escola?

7-        Existem trabalhadores ao abrigo dos contratos de Emprego –inserção? Se Sim, quantos?